Primeiro Memorial a Luiz Lyrio que faleceu ontem, Domingo Dia dos Pais.
LUIZ LYRIO_PRIMEIRO MEMORIAL
O amigo Darlan Alberto Tupinambá Araújo Padilha"( eucaliptos.jequitibas@gmail.com), Embaixador da Paz,nos envia a nota de falecimento do escritor e poeta, educador Luiz Lyrio ,vejam abaixo, publicada por Bruno Grossi, que também o publicava na Revista Nota Independente.
Luiz Paulo Lyrio, pessoa de nossas relações afetivas e de trabalho , com quem realizei muitos projetos ,era essencialmente escritor e educador.
Escrevia praticamente todo o tempo livre.O primeiro livro mais conhecido, foi Nos Idos de 68, onde narra, com dramaticidade mas com o humor peculiar,sua prisão , quando ainda estudante. A primeira edição foi pela anomelivros , com prefácio de Rogério Salgado e a segunda, pela Mazza Editora, ampliada e modificada pelo autor para apropriar-se mais às escolas, pelo saudoso jornalista,e poeta Alécio Cunha.
Prefaciei e fui a revisora de “Marcas de Batom”(com capa de Allez Pessoa) e “Abdução”, ambos em edição do autor,feitos pelo Geraldo , na gráfica do mercado Novo-em ABDUÇÃO deixava entrever seu profundo desgosto com os rumos tomados pelo magistério.Ele era Professor de História, na Rede Pública de Belo Horizonte(estadual e municipal).Com ele, fiz leituras dramáticas desses três primeiros, no Restaurante Cozinha de Minas, ainda no prédio antigo,recebidos pelo Ramon, acompanhados pela interpretação e o violão do artista Rui Montese, em casa de quem ensaiávamos os textos transformados em esquetes.Gostava do convívio com jovens, tendo publicado um livro sobre grêmios estudantis, buscava fazer renascer o protagonismo e a liderança na adolescência, reeditou-o e seguiu , por tempos, de sala em sala, fazendo palestras.Mas também palestrava para idosos.Poeta ,cronista , contista ,do tipo “sentinela do status quo”, ultimamente andava preocupado com questões sobrenaturais, e escreveu “Entre a Vida e a Morte”.Mesmo agora em setembro, a Editora aBrace, do Movimento Cultural aBrace, da qual era representante em Aracaju-onde atualmente, residia com a querida irmã Maria Helena- lançará seu mais novo rebento literário, “A Guerra do Fim do Mundo”.E eu também revisara seu “Nos Tempos do Madalena”, escrito há mais tempo e cheio de humor, onde fala das esborneas estudantis- ainda inédito.
Trabalhamos juntos em Estalo, a revista, dirigido por ele, Rogério Salgado e Cláudio Márcio Lisboa, os últimos exemplares diagramados e com capa de Marco Llobus e os iniciais, da professora Ana da Cruz (leia-se Mural dos Escritores).Ilustrei , dele, contos e poemas e apresentamos
Teve dois poemas publicados e distribuídos pelo grupo de POETAS pela PAZ e pela POESIA , no evento PAZ e POESIA.
Também na qualidade de poeta ,está em faixa do CD OISE, declamando com veemência um libelo amoroso.
Para nossa antologia do Instituto Latino Americano-IMEL-lançado nas bienais do Rio(2009) e de Belo Horizonte(2010)-chamada Nós da Poesia, escreveu um significativo texto sobre a PAZ.
Participa de várias antologias , por premiação, seletiva ou edição cooperada.
Meu mais recente livro, Erotíssima, traz palavras que escreveu quando representou-me no encontro de 2009, do Movimento Cultural aBrace, quando recebeu por mim o troféu , leu minhas saudações e agradecimentos e depois veio trazer o belo troféu aqui, o que fotografamos e publicamos para enviar a Roberto Bianchi e Nina Reis, seus diretores.Em 2010, foi ao Uruguai, tendo ficado encantado com o congraçamento do aBrace- cujo lema é mesmo “Solidariedade entre criadores”, praticamente o mesmo que Luiz Lyrio tinha por pessoal, há tantos anos- onde conheceu outros escritores latinoamericanos e lançou livros.Ele também escrevia na revista internacional do abrace.
Em 2008, li que neila batista iria homenagear, na Câmara Municipal, os resistentes à Ditadura Militar, em especial os que fizeram parte da grande marcha contra a repressão–a foto da mesma, onde está o autor, faz a capa da edição de Nos Idos de 68, pela Editora Mazza.Então, entrei em contato com a organizadora da homenagem e lhe pedi que incluísse três grandes poetas ainda vivos:Neuza Ladeira, Marco Aurélio Lisboa e Luiz Lyrio.Imediatamente, ela aquiesceu e ele foi um dos que receberam o troféu e a homenagem coletiva.
No ano passado, fomos a Teófilo Otoni, para a posse na qualidade de Acadêmicos da ALTO(Academia de Letras).Ele estava cheio de planos literários , que colocava sem parar, na longa viagem de ônibus.Escreveu até ao final de seus dias, pois Marco Aurélio Lisboa, seu amigo da juventude foi visitá-lo no hospital na semana passada e encontrou-o a escrever no notebook.Até comentei ,por telefone,com autores chegados, que ele melhorara , pelo visto.Também ainda antes de morrer, lançou o número seis de Estalo, o tablóide,
Em Aracaju, onde vivia ultimamemte, com a irmã Maria Helena.Luiz escrevia como quem respira:continuamente.
Luiz Lyrio era ainda Embaixador da Paz, pelo Cercle de Les Ambassadeurs Univ.de La Paix, que agora perde um de seus mais entusiastas representantes.Quando indico embaixadores, busco quem “pratica o bom combate”.Ele era um deles.
O estilo de Luiz Lyrio, inconfundível, misturava ironia,humor, amor, trocadilhos ,crítica social,.
Continuarei aos poucos esse memorial, tantas coisas quero escrever a seu respeito, eu que dele recebi lindos poemas líricos, que mostravam seu lado eternamente adolescente.
Os pais devem estar a recebê-lo nessa outra dimensão , a maior das incógnitas em nossas i/ilmitações humanas :era o caçula e Maria Helena, a querida mana mais velha, contou-me que ao morrer, a genitora lhe pediu que cuidasse por ela de seu “Ouro em Pó”-era Luiz Paulo.
O velório será no Cemitério Parque da Colina (Rua Aimorés, 2954 - Sto Agostinho) a partir das 7hs, hoje, 09/08/2010 (segunda-feira).
Lembrem-se:um autor, um poeta, um pensador não morre, não encontro seus textos forem lidos e
Ditos.
A Luiz Lyrio, a eternidade.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes, também em nome das entidades às quais pertenço, a muitas das quais também ele também era afiliado, mídia e amigos (abaixo).
Embaixadora Universal da Paz
Diretora de Comunicação e Projetos Especiais da Universidade Planetária do Futuro,Vice Diretora do IMEL,Diretora Regional do inBrasci em Belo Horizonte, MG,Representante do Movimento Cultural aBrace,VicePresidente do IMEL;
Acadêmica da AFEMIL(Cadeira 05, Cecília Meirelles),da ALB /Mariana(Cad.11, Laís Correa de Araújo);
Acadêmica Correspondente da ADL, ALI, AIL, ACL, ANELCARTES, ALTO,;
Membro da APPERJ, da ONE, do virARTE, da CAPORI.
Talvez falte alguma , complementarei na sequência deste MEMORIAL.
LUIZ LYRIO_PRIMEIRO MEMORIAL
O amigo Darlan Alberto Tupinambá Araújo Padilha"( eucaliptos.jequitibas@gmail.com), Embaixador da Paz,nos envia a nota de falecimento do escritor e poeta, educador Luiz Lyrio ,vejam abaixo, publicada por Bruno Grossi, que também o publicava na Revista Nota Independente.
Luiz Paulo Lyrio, pessoa de nossas relações afetivas e de trabalho , com quem realizei muitos projetos ,era essencialmente escritor e educador.
Escrevia praticamente todo o tempo livre.O primeiro livro mais conhecido, foi Nos Idos de 68, onde narra, com dramaticidade mas com o humor peculiar,sua prisão , quando ainda estudante. A primeira edição foi pela anomelivros , com prefácio de Rogério Salgado e a segunda, pela Mazza Editora, ampliada e modificada pelo autor para apropriar-se mais às escolas, pelo saudoso jornalista,e poeta Alécio Cunha.
Prefaciei e fui a revisora de “Marcas de Batom”(com capa de Allez Pessoa) e “Abdução”, ambos em edição do autor,feitos pelo Geraldo , na gráfica do mercado Novo-em ABDUÇÃO deixava entrever seu profundo desgosto com os rumos tomados pelo magistério.Ele era Professor de História, na Rede Pública de Belo Horizonte(estadual e municipal).Com ele, fiz leituras dramáticas desses três primeiros, no Restaurante Cozinha de Minas, ainda no prédio antigo,recebidos pelo Ramon, acompanhados pela interpretação e o violão do artista Rui Montese, em casa de quem ensaiávamos os textos transformados em esquetes.Gostava do convívio com jovens, tendo publicado um livro sobre grêmios estudantis, buscava fazer renascer o protagonismo e a liderança na adolescência, reeditou-o e seguiu , por tempos, de sala em sala, fazendo palestras.Mas também palestrava para idosos.Poeta ,cronista , contista ,do tipo “sentinela do status quo”, ultimamente andava preocupado com questões sobrenaturais, e escreveu “Entre a Vida e a Morte”.Mesmo agora em setembro, a Editora aBrace, do Movimento Cultural aBrace, da qual era representante em Aracaju-onde atualmente, residia com a querida irmã Maria Helena- lançará seu mais novo rebento literário, “A Guerra do Fim do Mundo”.E eu também revisara seu “Nos Tempos do Madalena”, escrito há mais tempo e cheio de humor, onde fala das esborneas estudantis- ainda inédito.
Trabalhamos juntos em Estalo, a revista, dirigido por ele, Rogério Salgado e Cláudio Márcio Lisboa, os últimos exemplares diagramados e com capa de Marco Llobus e os iniciais, da professora Ana da Cruz (leia-se Mural dos Escritores).Ilustrei , dele, contos e poemas e apresentamos
Teve dois poemas publicados e distribuídos pelo grupo de POETAS pela PAZ e pela POESIA , no evento PAZ e POESIA.
Também na qualidade de poeta ,está em faixa do CD OISE, declamando com veemência um libelo amoroso.
Para nossa antologia do Instituto Latino Americano-IMEL-lançado nas bienais do Rio(2009) e de Belo Horizonte(2010)-chamada Nós da Poesia, escreveu um significativo texto sobre a PAZ.
Participa de várias antologias , por premiação, seletiva ou edição cooperada.
Meu mais recente livro, Erotíssima, traz palavras que escreveu quando representou-me no encontro de 2009, do Movimento Cultural aBrace, quando recebeu por mim o troféu , leu minhas saudações e agradecimentos e depois veio trazer o belo troféu aqui, o que fotografamos e publicamos para enviar a Roberto Bianchi e Nina Reis, seus diretores.Em 2010, foi ao Uruguai, tendo ficado encantado com o congraçamento do aBrace- cujo lema é mesmo “Solidariedade entre criadores”, praticamente o mesmo que Luiz Lyrio tinha por pessoal, há tantos anos- onde conheceu outros escritores latinoamericanos e lançou livros.Ele também escrevia na revista internacional do abrace.
Em 2008, li que neila batista iria homenagear, na Câmara Municipal, os resistentes à Ditadura Militar, em especial os que fizeram parte da grande marcha contra a repressão–a foto da mesma, onde está o autor, faz a capa da edição de Nos Idos de 68, pela Editora Mazza.Então, entrei em contato com a organizadora da homenagem e lhe pedi que incluísse três grandes poetas ainda vivos:Neuza Ladeira, Marco Aurélio Lisboa e Luiz Lyrio.Imediatamente, ela aquiesceu e ele foi um dos que receberam o troféu e a homenagem coletiva.
No ano passado, fomos a Teófilo Otoni, para a posse na qualidade de Acadêmicos da ALTO(Academia de Letras).Ele estava cheio de planos literários , que colocava sem parar, na longa viagem de ônibus.Escreveu até ao final de seus dias, pois Marco Aurélio Lisboa, seu amigo da juventude foi visitá-lo no hospital na semana passada e encontrou-o a escrever no notebook.Até comentei ,por telefone,com autores chegados, que ele melhorara , pelo visto.Também ainda antes de morrer, lançou o número seis de Estalo, o tablóide,
Em Aracaju, onde vivia ultimamemte, com a irmã Maria Helena.Luiz escrevia como quem respira:continuamente.
Luiz Lyrio era ainda Embaixador da Paz, pelo Cercle de Les Ambassadeurs Univ.de La Paix, que agora perde um de seus mais entusiastas representantes.Quando indico embaixadores, busco quem “pratica o bom combate”.Ele era um deles.
O estilo de Luiz Lyrio, inconfundível, misturava ironia,humor, amor, trocadilhos ,crítica social,.
Continuarei aos poucos esse memorial, tantas coisas quero escrever a seu respeito, eu que dele recebi lindos poemas líricos, que mostravam seu lado eternamente adolescente.
Os pais devem estar a recebê-lo nessa outra dimensão , a maior das incógnitas em nossas i/ilmitações humanas :era o caçula e Maria Helena, a querida mana mais velha, contou-me que ao morrer, a genitora lhe pediu que cuidasse por ela de seu “Ouro em Pó”-era Luiz Paulo.
O velório será no Cemitério Parque da Colina (Rua Aimorés, 2954 - Sto Agostinho) a partir das 7hs, hoje, 09/08/2010 (segunda-feira).
Lembrem-se:um autor, um poeta, um pensador não morre, não encontro seus textos forem lidos e
Ditos.
A Luiz Lyrio, a eternidade.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes, também em nome das entidades às quais pertenço, a muitas das quais também ele também era afiliado, mídia e amigos (abaixo).
Embaixadora Universal da Paz
Diretora de Comunicação e Projetos Especiais da Universidade Planetária do Futuro,Vice Diretora do IMEL,Diretora Regional do inBrasci em Belo Horizonte, MG,Representante do Movimento Cultural aBrace,VicePresidente do IMEL;
Acadêmica da AFEMIL(Cadeira 05, Cecília Meirelles),da ALB /Mariana(Cad.11, Laís Correa de Araújo);
Acadêmica Correspondente da ADL, ALI, AIL, ACL, ANELCARTES, ALTO,;
Membro da APPERJ, da ONE, do virARTE, da CAPORI.
Talvez falte alguma , complementarei na sequência deste MEMORIAL.