Meu pai, meu velho amigo

E ai velho? Não sei bem por onde começar e nem tão pouco como fazer. A emoção agora retrato aqui em palavras. Se fez muito ou pouco não importa, o que importa foi a intensidade que fizeste. Se as tardes de domingo não tiveram sol é porque a chuva tinha destino certo. Quantos presentes não ganhei, mas quantos abraços senti. Esse senso de humor que hoje esboço em minhas crônicas tem raiz da tua parte. Sempre de bom humor.

Hoje olhando no espelho vejo uns fios de cabelo branco, tentei até pintar mas o teu sangue fala mais alto. Sou a tua semelhança, por que negar?

Vamos jogar? Só não vale me deixar ganhar(risos). Não adianta já descobri que era trapaça, eu sempre ganhava. Mas tamanho gesto era somente para ver meu rosto coberto de felicidade, hoje eu sei.

O tempo e as circunstâncias não permitem tanto contato, mas..

A gente se encontra outro dia pra falar sobre qualquer coisa... Pai!