PAI...
Pai...
Lembro de tuas calejadas mãos...
Elas foram-me importante...
Na minha criação...
Foram rígidas no momento certo...
Souberam me orientar...
E foram serenas em me amparar...
Pai, tuas calejadas mãos...
Foram o exemplo de trabalho...
Nunca se abriram apenas materialmente...
Mas souberam me orientar...
Também espiritualmente...
Ah! E teus olhos, pai...
Que não viam apenas nossas qualidades...
Mas também nossas falhas e defeitos...
E com responsabilidade...
E consciência...
Tecia com um simples gesto...
Aprovação ou reprovação...
Por nossos atos...
Pai, sei que como todo ser humano...
Também tinha seus defeitos...
Que não eras modelo de perfeição...
Mas nunca demonstrou hesitação...
Em nos mostrar o caminho a seguir...
Pai, você foi exemplo...
Foi herói...
Foi amigo...
Foi companheiro...
E também um grande guerreiro...
Pai, meu coração...
Sofre com a saudade...
E a falta que nos faz...
Pai, este texto não é apenas uma homenagem...
Mas sim de admiração...
(Ocram 25/07/10)