Em 30 de julho de 1906 nasce, em Alegrete,
Mario Quintana. A esse grande poeta meu
abraço amigo e minha eterna admiração.
LEVEZA
Tão leves quanto uma brisa
que vagueia no ar indecisa,
seus poemas esvoaçam,
deixam um perfume aonde passam,
alegram o meu coração.
Com eles ando na vida
de mãos dadas - destemida,
logo cedo a manhã nasce
e o sol beija minha face:
me sinto flor em botão.
Os poemas de Quintana
"são feitos para a Maria,
são feitos para o João,
para mim que sou tão simples
que bebo a água que aparo
na concha da minha mão". (*)
(*) Alusão ao poema "Dedicatória" do livro
'A Cor do Invisível'