John Wilmot
Beba o vinho quente da poesia,
viva e beba
o sangue
da luxuria,
Cante e declame
grite no ouvido
dos nobres
que a noite
bebem
o dinheiro
dos pobres.
Escreva poeta libertino,
te amo
te odeio
te leio,
viajo nos seus sonhos,
escritos com a lama de um reino falido.
Mas o rei
tambem bebe
e se embriaga
na alma das prostitutas.
Poeta libertino
Heroi do sexo,
viva
beba
e morra
cantando
seu sangue
doente
de arte.
em memoria de John Wilmot, Segundo Conde de Rochester (Ditchley, 1 de abril de 1647 — 26 de julho de 1680), foi um libertino inglês, amigo do rei Carlos II e escritor de muita poesia satírica e obscena, características que o tornaram popular. No espiritismo, é mais conhecido como J. W. Rochester.
Foi uma célebre figura da corte da Restauração inglesa e patrono das artes. Apesar de ter casado-se com a herdeira Elizabeth Malet, possuiu muitas amantes, entre elas a atriz Elizabeth Barry. Foi muito divulgado que ele teria renunciado ao ateísmo em seu leito de morte.