O meu amigo morreu

Sem a menor bossa

O telefone tocou,

Ouvi uma voz rouca,

Pareceu-me uma troça

Qual o destino troçou...

Waldomiro morreu,

E com ele morro eu.

Aquela clara noite

Foi de relho e açoite,

Chegou e me bateu!

De clara virou breu.

Quando morre um amigo

O sentimento fica ambiguo.

É dor dilacerante

Qual corno de rinoceronte

Com pesar de elefante.

Portanto, o amigo é merecedor irrestrito

deste meu velho grito

de sentimento de adeus.

Vá em paz, meu amigo, vá com Deus...

jbcampos
Enviado por jbcampos em 21/06/2010
Código do texto: T2332258
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