O caderno fechou-se, orgulho e saudade.
“Nossa única defesa contra a morte é o amor” (José Saramago)
Nossa vida é um romance. Ela é complexa, cheia de detalhes, de altos e baixos, e tem o seu início, meio e fim e, ainda, num dado momento, o seu clímax. Hoje, com pesar, damos adeus a um grande escritor, orgulho da Literatura em língua portuguesa, elevando-a ao mais alto nível, conquistando o topo do mundo literário com mais que merecido Nobel em 1998.
Este é o grande privilégio do escritor, nunca morre, é imortal em sua obra que se perpetua através das gerações. Saramago, não o teremos mais em nosso convívio, precisou encerrar o expediente literário, que merecidamente admiramos, mas na saudade temos a oportunidade de folhear os escritos que nos deixou como um verdadeiro presente.
Querido Saramago, obrigado pela contribuição ímpar à literatura, descanse em paz. Você merece! Não se preocupe, não há tristeza, não há perda, ainda o temos em nossos corações, em nossas mãos, ao alcance de nossos olhos, e assim o será, sempre.
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