Por te amar imensidade – Da Série “Canções e Re-Versos” (Homenagem ao Amor)
Por te amar imensidade – Da Série “Canções e Re-Versos” (Homenagem ao Amor)
Ia. Num caminho de pedras seguia. Uma alma errante, um corpo vagante, um coração a deriva.
Um derradeiro pensar, límpido ante a amargura: Nada a saber do porvir, apenas o ímpeto de um querer que não cessa. Um sonho acalentado docemente. Querer te encontrar.
Viajante segui. Andando perdida, circulava ao próprio entorno. Pedras porém valiosas ,luzes no caminho dão a condução. Então são preciosas gemas ou estrelas?
Algo entre o brilho roubado de um raio de Sol. A luz que percebi nos teus olhos, incandescente farol. Meu conduzir.
O amor faz assim com quem ama. Preenche vazios, apaga negrumes, concede esperança. Trás a vida lume. Por isso o riso, a fragrância de flores no ar.
Por isso um caminho de pétalas, um chão para nem sequer pisar.
O amor faz flutuar.
Levitar.
Então seguir é mister, confrontar o medo e o desejo, a fome do abraço, a sede do beijo.
E além da luz, do brilho a orientar, ressoam clarins, magníficos acordes despertam em festa o memorar. O sabor do beijo que leva ao céu. Do céu em forma de beijo. Inevitável, sem igual, inconfundível, preciso, deleite perfeito do desejar.
Eis o condão a impelir. Beijos e estrelas, estrelas por beijos. Chegar num átimo às estrelas.
Como não seguir?
Que venham tempestades. Remoinhos que já se foram.
Atravessar maresias,
Turbilhões ficaram para trás,
Desbravar imensidade, oceanos.
Tudo pelo Tsunami do teu beijo...
Inspirada em:
Se eu não te amasse tanto assim - Paulo Sergio Valle / Herbert Vianna
Meu coração
Sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Hoje eu sei
Eu te amei
No vento de um temporal
Mas fui mais
Muito além
Do tempo do vendaval
Nos desejos
Num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal...