167 - AO AMIGO QUE SE FOI...
Já não era nem sombra daquele homem de mais de um metro e noventa de altura e seus cento e trinta e tantos quilos.
Pelas suas características revelava uma descendência européia que tanto poderia ser portuguesa ou espanhola. Mas isso é o que menos importa, ele pertencia ao gênero humano na sua essência. Bom marido, bom pai, excelente chefe de família devotado e dedicado às suas causas, ou àquelas que abraçassem.
Com sua esposa Nazinha criou três filhos construiu uma ponte entre o hoje e o futuro.
Seus filhos e netos estão aí buscando um tempo melhor.
Durante os muitos anos que convivemos no serviço lá na Cia. Vale do Rio Doce. Era sempre uma pessoa ágil, apesar do seu tipo grandalhão. Parecia viver sempre ligado nos problemas que o serviço poderia apresentar é até mesmo, antecipar-se com soluções práticas, técnicas e bem elaboradas.
Uma das suas convicções e prioridades era não deixar que funcionários perdessem o emprego se estivessem inadaptados nos seus locais de origem. Sempre estendia a mão para ajudá-los. São muitas as pessoas que se dizem eternamente agradecidos pela compreensão e ajuda que obtiveram.
Para os alunos do SENAI ele sempre tinha um olhar especial. Devido à sua própria formação, procurava aliar sempre um tipo físico a determinadas funções e habilidades. Também era verdade, que este seu olhar clínico antecipando-se nas escolhas tinham a ver com sua capacidade de enxergar bons jogadores de futebol. Na área de mecânica de manutenção, formou sempre os melhores times para a participação de torneios internos na companhia. Até aí a fibra de um vencedor.
Pertencia àquela classe de trabalhadores que, acreditamos, não existe mais nas velhas empresas. Fazia da camisa que vestia a própria pele.
Deixou sua marca também, na cidade participando da vida da comunitária sempre que lhe era possível. Foi um diretor técnico do SAAE, objetivou melhorias que o setor estava carente, lá trabalhou muitos anos depois que saiu da mineradora. Foi um também um grande presidente do Campestre Futebol Clube, time que depois do seu amado Valério ajudou a consolidar enquanto diretor.
Agora, olhando bem, quem não o conhecera como jogador de basquete e vôlei da ótima equipe do Valeriodoce, sequer imaginaria que aquele que agora descansava na urna mortuária seria a mesma pessoa. Parecia ter encolhido na sua doença, para seus amigos e familiares continuará um gigante.
Amigo dos amigos
Jamais deixou para outra hora
Mister entendia devia ajudar
Em qualquer hora e lugar.
Pelas suas características revelava uma descendência européia que tanto poderia ser portuguesa ou espanhola. Mas isso é o que menos importa, ele pertencia ao gênero humano na sua essência. Bom marido, bom pai, excelente chefe de família devotado e dedicado às suas causas, ou àquelas que abraçassem.
Com sua esposa Nazinha criou três filhos construiu uma ponte entre o hoje e o futuro.
Seus filhos e netos estão aí buscando um tempo melhor.
Durante os muitos anos que convivemos no serviço lá na Cia. Vale do Rio Doce. Era sempre uma pessoa ágil, apesar do seu tipo grandalhão. Parecia viver sempre ligado nos problemas que o serviço poderia apresentar é até mesmo, antecipar-se com soluções práticas, técnicas e bem elaboradas.
Uma das suas convicções e prioridades era não deixar que funcionários perdessem o emprego se estivessem inadaptados nos seus locais de origem. Sempre estendia a mão para ajudá-los. São muitas as pessoas que se dizem eternamente agradecidos pela compreensão e ajuda que obtiveram.
Para os alunos do SENAI ele sempre tinha um olhar especial. Devido à sua própria formação, procurava aliar sempre um tipo físico a determinadas funções e habilidades. Também era verdade, que este seu olhar clínico antecipando-se nas escolhas tinham a ver com sua capacidade de enxergar bons jogadores de futebol. Na área de mecânica de manutenção, formou sempre os melhores times para a participação de torneios internos na companhia. Até aí a fibra de um vencedor.
Pertencia àquela classe de trabalhadores que, acreditamos, não existe mais nas velhas empresas. Fazia da camisa que vestia a própria pele.
Deixou sua marca também, na cidade participando da vida da comunitária sempre que lhe era possível. Foi um diretor técnico do SAAE, objetivou melhorias que o setor estava carente, lá trabalhou muitos anos depois que saiu da mineradora. Foi um também um grande presidente do Campestre Futebol Clube, time que depois do seu amado Valério ajudou a consolidar enquanto diretor.
Agora, olhando bem, quem não o conhecera como jogador de basquete e vôlei da ótima equipe do Valeriodoce, sequer imaginaria que aquele que agora descansava na urna mortuária seria a mesma pessoa. Parecia ter encolhido na sua doença, para seus amigos e familiares continuará um gigante.
Amigo dos amigos
Jamais deixou para outra hora
Mister entendia devia ajudar
Em qualquer hora e lugar.
Descanse em paz, Sílvio Borges.
† 13 de maio de 2010.
† 13 de maio de 2010.