Para Wilson Bueno, uma Chuva de Flores
“Se me sugas feito um vício eu sou a chuva que teu chão lambe com uma volúpia de amantes entranhados — um no outro encharcados até a última gota e a derradeira raiz mais chã.”
Fragmento do texto CHUVAS – Wilson Bueno
Choveu sim, por estes dias, mas nesta tarde choveu dor, e muita lágrima. Choveu flores em coroas, e choveu uma tremenda inquietação no coração gelado dos curitibanos. O que não choveu foi sua palavra, a sua poesia. Não choveu a crônica de todo dia. Tampouco a esperança de um novo livro.
Alices e lagartas se despedem das suas letras, ainda assustadas com seu encantamento súbito e cruel.
Não tenho os sonhos de Alice, não conheci a mágica poção do coelho, mas sei o que perde a literatura, o que perde a poesia, o que perdemos nós que ficamos um pouco mais sós e sem palavras.
O que consola a gente é imaginar você lá no céu dos poetas, abraçando seu amigo Leminski e rindo muito de tudo isso.
Para você, OBRIGADA!
Pequena BIOGRAFIA extraída da REDE - (vários sites)
- Wilson Bueno nasceu em Jaguapitã, no Norte do Paraná, em 1949, e morava em Curitiba desde a década de 1970. Ele era considerado um dos mais importantes escritores brasileiros contemporâneos. Foi apresentado aos leitores brasileiros em 1986, pelo poeta curitibano Paulo Leminski, com a publicação da coletânea de contos Bolero’s Bar. Com a novela Mar paraguayo, lançada em 1992, ganhou projeção nacional e internacional. O escritor foi o criador e editor, durante oito anos, do suplemento de ideias Nicolau, considerado o Melhor Jornal Cultural do Brasil pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1987. Ele também era cronista do jornal "O Estado do Paraná", da revista "Ideias" e colaborador do caderno cultural do jornal "O Estado de São Paulo".Considerado um dos maiores escritores brasileiros contemporâneos, alcançou notoriedade com a publicação de Mar Paraguayo, em 1992. A história, que se passa em Guaratuba, era uma metáfora das ditaduras latino-americanas.Entre seus livros publicados estão: Jardim Zoológico, Manual de Zoofilia, Meu Tio Roseno, a Cavalo e Bolero’s Bar, A copista de Kafka
“Se me sugas feito um vício eu sou a chuva que teu chão lambe com uma volúpia de amantes entranhados — um no outro encharcados até a última gota e a derradeira raiz mais chã.”
Fragmento do texto CHUVAS – Wilson Bueno
Choveu sim, por estes dias, mas nesta tarde choveu dor, e muita lágrima. Choveu flores em coroas, e choveu uma tremenda inquietação no coração gelado dos curitibanos. O que não choveu foi sua palavra, a sua poesia. Não choveu a crônica de todo dia. Tampouco a esperança de um novo livro.
Alices e lagartas se despedem das suas letras, ainda assustadas com seu encantamento súbito e cruel.
Não tenho os sonhos de Alice, não conheci a mágica poção do coelho, mas sei o que perde a literatura, o que perde a poesia, o que perdemos nós que ficamos um pouco mais sós e sem palavras.
O que consola a gente é imaginar você lá no céu dos poetas, abraçando seu amigo Leminski e rindo muito de tudo isso.
Para você, OBRIGADA!
Pequena BIOGRAFIA extraída da REDE - (vários sites)
- Wilson Bueno nasceu em Jaguapitã, no Norte do Paraná, em 1949, e morava em Curitiba desde a década de 1970. Ele era considerado um dos mais importantes escritores brasileiros contemporâneos. Foi apresentado aos leitores brasileiros em 1986, pelo poeta curitibano Paulo Leminski, com a publicação da coletânea de contos Bolero’s Bar. Com a novela Mar paraguayo, lançada em 1992, ganhou projeção nacional e internacional. O escritor foi o criador e editor, durante oito anos, do suplemento de ideias Nicolau, considerado o Melhor Jornal Cultural do Brasil pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1987. Ele também era cronista do jornal "O Estado do Paraná", da revista "Ideias" e colaborador do caderno cultural do jornal "O Estado de São Paulo".Considerado um dos maiores escritores brasileiros contemporâneos, alcançou notoriedade com a publicação de Mar Paraguayo, em 1992. A história, que se passa em Guaratuba, era uma metáfora das ditaduras latino-americanas.Entre seus livros publicados estão: Jardim Zoológico, Manual de Zoofilia, Meu Tio Roseno, a Cavalo e Bolero’s Bar, A copista de Kafka