NÃO TE DIGO
( À irmã que Deus não me deu, mas eu improvisei. )
Não, não te digo que és amiga minha.
E que não irei te esquecer aonde eu for.
Não, não te digo que escreverei versos
para tua homenagem e para que não saias
de meus pensamentos.
Não, não te digo que te deixarei me fazer falta ou me
fazer sentir saudades se em algum momento, não te
puder ouvir nem mesmo em pensamento a voz a cantar.
Também não te digo que és minha irmã querida e que
na ausência me faz falta.
Não nenhuma destas coisas te confesso
e ainda aqui eu nego.
E me recuso e confessar-te o quão querida és para mim.
Ainda que tu bem o saibas, que ainda que eu não diga
todas estas coisas, são a mais pura verdade
e que lhe devem ser ditas.