MANO GERALDO
Geraldo Magela o primeiro
Dos meus cinco irmãos
Me apego a ele não só pelo sangue
Mas pelo amor que vem e que vai
De um e de outro
Nessa relação de irmãos
Desde muito novo começou a trabalhar
Na roça, comércio e até foi bancário
Foi vicentino por nosso pai ensinado
Na pequena cidade onde foi criado
Cedo foi pra São Paulo
Melhorar de vida em outros trabalhos
Começou cozinhando
E aos poucos melhorando
Trabalhou em banco que acabou fechando
Depois foi mudando pra um e pra outro
E hoje já há mais de 10 anos
No Yayá ta ficando
Ajuda sempre em casa
No que der e puder
Não faz conta de nada
Com os de casa
E os mais afastados
Ajuda como pode
É um homem dado
Geraldo é um cara gente boa
Sempre preocupado
Comigo e os outros irmãos
Tem um tipo paizão
Quer ver todo mundo bão
Sempre que pode ajuda e aconselha
Desde menino adora pescar
Passa horas à beira d’água
Com esperança do peixe fisgar
Trás sempre consigo suas tralhas de pesca
Achou uma água
Faz logo um festa
Geraldo não mede esforços
Pra junto da gente ficar
É nas férias, fim de semana
Ou algum feriado
Pega logo seu carro
E se põe a rodar
Tinha eu 02 anos de vida
Quando nos separamos
Mas convivemos mesmo a distância
Pois o amor não conhece essas coisas
Tenho muito orgulho de ser seu irmão
E até filho às vezes pelo seu jeito paizão
Sempre quis falar dos meus sentimentos
Desse irmão que amo
E encontrei nesses versos
A forma alegre de falar desse cara
Meu mano velho
Geraldo Magela