ANJO DA GUARDA
C. 24/02/06 - 10:01
F. 21/04/10 – 20:38
O entendimento existiu.
... e eu olhei o horizonte!
Não busquei vê-lo, mas sentir sua presença.
Diante deste infinito inspirador esperei o tempo necessário e digno.
O tempo mais complexo e promiscuo que haveria de enfrentar.
Tempo preciso.
Senti que eu ainda merecia sua companhia e sua doce proteção.
Eu queria (naquele momento) ser mais especial, ser única para você.
Nada mais desejei ali...
E você seria só meu (no meu entendimento).
Para o todo e vindouro tempo de minha nobre existência.
Em silencio eu descobri que você sempre esteve ao meu lado.
... e eu nunca cheguei a tempo. Jamais me fiz presente.
Fui eu que, iludida entre planos perfeitos e sonhos possíveis, deixei todas as chances fugirem e não me permiti ser tocada por você.
Eu me perdi procurando um rosto para chamar de seu.
Perdi-me em asas que pouco voam e traços que não desenham rosto algum.
Bobagens julgadas necessárias...
E então tocada por seu amor maior, incondicional e protético deixei me levar por sentimentos e sensações que desconheciam em mim. Morriam em mim.
Tornei-me tão especial que até possuo a mim mesma.
Sempre haverá de ser assim...
... e sem sombras de passado comum que ainda possam roubar meu sono permaneço estática.
Perco-me em alegrias desconcertantes e sorrio para todo o universo. Mereço.
Desisto da idéia de convencer a quem quer que seja de sua existência e me permito viver para você.
Sem idéias remotas e pensamentos muito humanos. Sem medos ponderados e situações adversas.
Sou livre para te amar e te aceitar em minha vida.
Como jamais soube ser...
Como jamais soube ter.
Nota da autora: somos nossos próprios anjos. Nossos eternos demônios...
C. 24/02/06 - 10:01
F. 21/04/10 – 20:38
O entendimento existiu.
... e eu olhei o horizonte!
Não busquei vê-lo, mas sentir sua presença.
Diante deste infinito inspirador esperei o tempo necessário e digno.
O tempo mais complexo e promiscuo que haveria de enfrentar.
Tempo preciso.
Senti que eu ainda merecia sua companhia e sua doce proteção.
Eu queria (naquele momento) ser mais especial, ser única para você.
Nada mais desejei ali...
E você seria só meu (no meu entendimento).
Para o todo e vindouro tempo de minha nobre existência.
Em silencio eu descobri que você sempre esteve ao meu lado.
... e eu nunca cheguei a tempo. Jamais me fiz presente.
Fui eu que, iludida entre planos perfeitos e sonhos possíveis, deixei todas as chances fugirem e não me permiti ser tocada por você.
Eu me perdi procurando um rosto para chamar de seu.
Perdi-me em asas que pouco voam e traços que não desenham rosto algum.
Bobagens julgadas necessárias...
E então tocada por seu amor maior, incondicional e protético deixei me levar por sentimentos e sensações que desconheciam em mim. Morriam em mim.
Tornei-me tão especial que até possuo a mim mesma.
Sempre haverá de ser assim...
... e sem sombras de passado comum que ainda possam roubar meu sono permaneço estática.
Perco-me em alegrias desconcertantes e sorrio para todo o universo. Mereço.
Desisto da idéia de convencer a quem quer que seja de sua existência e me permito viver para você.
Sem idéias remotas e pensamentos muito humanos. Sem medos ponderados e situações adversas.
Sou livre para te amar e te aceitar em minha vida.
Como jamais soube ser...
Como jamais soube ter.
Nota da autora: somos nossos próprios anjos. Nossos eternos demônios...