"Grande Compadre"

Ao Compadre Lemos...

Meus respeitos, amigo Poeta...

É isso aí Compadre lemos

A literatura é uma só

Para que nós complicarmos

E nela querer dar um nó?

A liberdade em sua escrita

É coisa boa e bendita

Porque fazer dela "bozó"?

E o cordel é coisa linda

Já faz parte do meu ser

Com poeira, vento e estrada

Sem ele não sei viver

Já sou conhecido por isso

Que meu cordel tem feitiço

Na arte do bem querer...

Com ele fiz amizades

Ganhei estima e apreço

De motociclistas distantes

Que nunca ví, nem conheço

Isso vale diamantes

Ouro, prata e até brilhantes

Porém na real não tem preço...

Tu sabes que sou rebelde

A nada me submetendo

Mas podes ter a certeza

Que a você eu entendo

Bem como á ti lhe respeito

Por ser um cabra direito

Sempre bons versos tecendo...

Que tenhas em mim um amigo

Pois muito respeito o senhor

Assim como respeito também

"Mestres Cordelistas" do amor

Respeito pra ser respeitado

Repetindo sempre o ditado:

"Bateu em mim vai sentir dor"...

E mesmo sem ser nordestino

Como o nobre Damião

Mas gostando demais do nordeste

Pois o guardo em meu coração

Me considero um cordelista

Sem ser um mestre ou artista

Como Patativa e Lampião...

Receba então, Compadre Lemos

Abraço e aperto de mão

Saiba que lhe tenho estima

E muita consideração

Ao senhor o meu respeito

Deste sempre humilde sujeito

Paulada, senhor do estradão!

Fico honrado pelo carinho de vossa atenção, nobre

Compadre Lemos.

Paulada
Enviado por Paulada em 15/05/2010
Reeditado em 15/05/2010
Código do texto: T2258183
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.