Um Cordel para as Mães
Versos escritos para homenagear as mães amigas e parentes das famílias Lessa e Moura de Maceió, em almoço oferecido por Euclides Fidelis e sua esposa Odair Lessa em sua chácara no bairro de Ouro Preto, periferia da cidade.
Evocar nomes dos mortos
Pode até causar tristeza
Mas esquecer Dona Rosa
Senhora de grande beleza
E com a filha dela presente
Faremos uma bela prosa
Toda mãe por si renova
Nessa grande efervescência
Pensando em homenageá-las
Vamos começar por Odair!
Abracemos com louvores
As outras mães que estão aqui
O mundo gira daqui pra ali
Conforme manda o relógio
E a influência do tempo
Para começar esta história
Voltemos a Pernambuco
Completando nosso intento
Pois foi cheirando uma flor
Que começou parte disso
ZÉ Pedro tomou Mãezefinha
Era assim que o interessava
Chico não se fez de rogado
Ficou logo com Mãeminha
João por si não se continha
Não foi tão fácil pra ele
É que havia certa rejeição
Para efetivar a conquista
Precisou Compadre Vigário
Auxiliar na aquisição
Celina prestou atenção
E encantou-se de fato
Deixando doze herdeiros
Alguns até já partiram
Os demais estão por aqui
Cuidando dos seus terreiros
O chão desses guerreiros
Continuou em Alagoas
Um varão fincou os pés
Aportando em Coruripe
Adquirindo seu império
Nas terras dos Caetés
No balanço do convés
Ou na estrada em construção
Espalhou-se no Nordeste
O ardor dessa aventura
Hoje é fácil confirmar
E ver tudo o que acontece
Isso há muito que sucede
Desde o início da criação
Vem do tempo de José
O maior dos carpinteiros
Casou cedo com Maria
Que era irmã de Salomé
Todo homem sabe o que é
Uma cama bem cheirosa
Das Marias e das Zefinhas
Onde se esquece do mundo
E logo na manhã seguinte
Vai procurar uma madrinha
Birino entrou nessa rinha
Indo atrás da normalista
Reuniu-se aos doze herdeiros
Integrou essa jornada
Não botou o pé atrás
Ostentando a caminhada
Versos escritos para homenagear as mães amigas e parentes das famílias Lessa e Moura de Maceió, em almoço oferecido por Euclides Fidelis e sua esposa Odair Lessa em sua chácara no bairro de Ouro Preto, periferia da cidade.
Evocar nomes dos mortos
Pode até causar tristeza
Mas esquecer Dona Rosa
Senhora de grande beleza
E com a filha dela presente
Faremos uma bela prosa
Toda mãe por si renova
Nessa grande efervescência
Pensando em homenageá-las
Vamos começar por Odair!
Abracemos com louvores
As outras mães que estão aqui
O mundo gira daqui pra ali
Conforme manda o relógio
E a influência do tempo
Para começar esta história
Voltemos a Pernambuco
Completando nosso intento
Pois foi cheirando uma flor
Que começou parte disso
ZÉ Pedro tomou Mãezefinha
Era assim que o interessava
Chico não se fez de rogado
Ficou logo com Mãeminha
João por si não se continha
Não foi tão fácil pra ele
É que havia certa rejeição
Para efetivar a conquista
Precisou Compadre Vigário
Auxiliar na aquisição
Celina prestou atenção
E encantou-se de fato
Deixando doze herdeiros
Alguns até já partiram
Os demais estão por aqui
Cuidando dos seus terreiros
O chão desses guerreiros
Continuou em Alagoas
Um varão fincou os pés
Aportando em Coruripe
Adquirindo seu império
Nas terras dos Caetés
No balanço do convés
Ou na estrada em construção
Espalhou-se no Nordeste
O ardor dessa aventura
Hoje é fácil confirmar
E ver tudo o que acontece
Isso há muito que sucede
Desde o início da criação
Vem do tempo de José
O maior dos carpinteiros
Casou cedo com Maria
Que era irmã de Salomé
Todo homem sabe o que é
Uma cama bem cheirosa
Das Marias e das Zefinhas
Onde se esquece do mundo
E logo na manhã seguinte
Vai procurar uma madrinha
Birino entrou nessa rinha
Indo atrás da normalista
Reuniu-se aos doze herdeiros
Integrou essa jornada
Não botou o pé atrás
Ostentando a caminhada