Mãe

“... Mãe, nome semelhante ao amor,
um “erre” a mais, um “til” que sobrou,
hoje no seu dia, todos se levantam para uma homenagem;
mas poucos, na verdade, lhe direcionam o merecido valor, 
como o vento sibilando nas folhas em cálida aragem...
 
Seu amor, Mãe, é universal – não existe nada igual.
Defende sua prole pondo em risco a própria vida,
ao tempo que nutre um sentimento diferente -  
chega a ser magistral.

Nos seus braços nenhum filho deixa de ter guarida
e aquele carinho do fundo da alma –  único, especial.
 
Mãe de muitas mães – igualmente querida,
todo dia deveria ser seu, porque nos legou a vida...
E, junto, o respeito, a obediência, o amor e cuidado.
Para nós, seus filhos, o melhor tesouro guardado,
Não deveria, jamais, permanecer no tempo, esquecida.
 
Sua nobreza – vejo estampado em seu semblante,
sei que o seu amor é acima de tudo mais importante.
Não importa aonde cada um de nós esteja como eu,
agora, afastada, distante,

Mas sei - me sente aí, como se estivesse ao seu lado!
 
Ainda que por todos incompreendida,
Maltratada pela vida e também por quem gerou,
Seu coração grandioso o perdão sempre espalhou...
Ah, mãe, se não fosse por você, o que seria da nossa lida?
 
Deixo aqui, mãe amada, estas palavras simples, como uma canção,
Da sua filha (e dos demais), ainda que não esteja ninguém
Sentado à sua volta.
Amor, mãe, nem sempre é se fazer presente...

O melhor é se sentir ausente, carente...
Vivendo esse agora nas batidas descompassadas do seu coração:
no fundo, mãezinha fica mais forte e pujante,  o calor da emoção!...”;