A VERDADEIRA HISTÓRIA DAS MÃES
O homem, todos sabem, foi feito de barro.
Depois, Deus criou a mulher, dum pedacinho que sobrou e mais um pedacinho que faltou e teve que ser tirado ao homem... dizem que foi de uma costela, mas não, foi matéria mais nobre... foi um pouco mais acima, do coração.
Depois, Deus amassou muito bem, esmerou no feitio, e lá saíu, prontinha, a mulher.
As mães, essas, foram um caso à parte. Foi difícil...
Deus queria um ser especial!
Pensou, pensou, fechou nos olhos a recordação doce da Sua Mãe, e, finalmente, abriu-Os e deitou mãos à obra. Queria que ela fosse tudo o que Ele precisasse, quando não Lhe apetecesse ser Deus, e quisesse ser apenas menino...
Então tomou uma nuvem do amanhecer, daquelas mais fofas e rosadas, e moldou-a em abraço de embalar...
Pegou-lhe com jeitinho e escondeu-lhe um ninho dentro, feito só de esperanças...
Deu-lhe o poder de ser seiva, no seio, e a seda das pétalas, nas mãos...
Tocou-a com um raio de sol e deu-lhe a graça de ser agasalho...
Juntou-lhe um toque de brisa e deu-lhe a flexibilidade da compreensão...
Temperou-lhe o porte de flor e acrescentou-lhe resistência...
Colheu um pedacinho de algodão doce, e acrescentou-lho, para a doçura... (nesse tempo o algodão doce crescia nos campos, só para Deus, claro...)
Passou-lhe a mão sobre a cabeça e legou-lhe sabedoria e instinto...
Depois, tirou um bocadinho da carne do Seu próprio coração, e enxertou-a no coração dela: assim tinha a certeza que ninguém mais, além d'Ele, seria capaz de ter tanto Amor no peito...
E assim, num domingo de Maio, há muito, muito tempo, Deus criou a Mãe...
O homem, todos sabem, foi feito de barro.
Depois, Deus criou a mulher, dum pedacinho que sobrou e mais um pedacinho que faltou e teve que ser tirado ao homem... dizem que foi de uma costela, mas não, foi matéria mais nobre... foi um pouco mais acima, do coração.
Depois, Deus amassou muito bem, esmerou no feitio, e lá saíu, prontinha, a mulher.
As mães, essas, foram um caso à parte. Foi difícil...
Deus queria um ser especial!
Pensou, pensou, fechou nos olhos a recordação doce da Sua Mãe, e, finalmente, abriu-Os e deitou mãos à obra. Queria que ela fosse tudo o que Ele precisasse, quando não Lhe apetecesse ser Deus, e quisesse ser apenas menino...
Então tomou uma nuvem do amanhecer, daquelas mais fofas e rosadas, e moldou-a em abraço de embalar...
Pegou-lhe com jeitinho e escondeu-lhe um ninho dentro, feito só de esperanças...
Deu-lhe o poder de ser seiva, no seio, e a seda das pétalas, nas mãos...
Tocou-a com um raio de sol e deu-lhe a graça de ser agasalho...
Juntou-lhe um toque de brisa e deu-lhe a flexibilidade da compreensão...
Temperou-lhe o porte de flor e acrescentou-lhe resistência...
Colheu um pedacinho de algodão doce, e acrescentou-lho, para a doçura... (nesse tempo o algodão doce crescia nos campos, só para Deus, claro...)
Passou-lhe a mão sobre a cabeça e legou-lhe sabedoria e instinto...
Depois, tirou um bocadinho da carne do Seu próprio coração, e enxertou-a no coração dela: assim tinha a certeza que ninguém mais, além d'Ele, seria capaz de ter tanto Amor no peito...
E assim, num domingo de Maio, há muito, muito tempo, Deus criou a Mãe...