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O PÔR DO SOL DE BRASÍLIA!
 
 
Eu queria ter mais dias em meus dias, mais segundos em meus segundos, mais tempo em meu tempo. Eu queria, sim, parar o tempo.
 
Eu queria todos os dias, caminhar por vielas cheias de árvores floridas, colher uma flor que jamais murchasse, ouvir o canto dos pássaros que jamais cessasse.
 
Eu queria admirar nos olhos da criança o brilho que jamais se apagasse e em sua face, o sorriso que me motivasse.
 
Eu queria poder voar... Voar tão infinitamente alto, que me perdesse pelo horizonte azul e, lá no final, onde as estrelas se concentram, eu me encontrasse.
 
Eu queria ter mais talento do que eu tenho, para poder descrever, com a sutileza dos poetas, todas as belezas inconcebíveis da natureza. Do vulcão que explode em lavas incandescentes, do furacão que varre as costas, intemente - mas que eles nos fossem condescendentes.
 
Eu queria, neste momento, poder caminhar, tranquilamente, por aquelas grandes avenidas, rodeadas de matas virgens, se debruçando sobre mim, o perfume invadindo-me, sem me preocupar com a qualidade do ar, porque lá, eu posso respirar saúde.
 
Depois, sentar-me junto às flores do cerrado e admirar o pôr do sol de Brasília, diante daquele céu de um azul que em nenhum lugar eu pude ver. Magnânimo, gigante, único! 
 
Ah! Como eu queria que Brasília fosse apenas esse espetáculo da natureza, sem a mão do homem, sem a sede do poder que a tudo corrompe e mata.
 
Eu queria poder viver aquele pôr do sol de Brasília, a que já assisti, uma única vez, e jamais esqueci.
 
A MINHA HOMENAGEM Á CAPITAL DE NOSSO PAÍS – A BRASÍLIA QUE NEM TODOS CONHECEM - E AOS BRASILIENSES, PELOS 50 ANOS DE VIDA E ÀS SUAS BELEZAS NATURAIS E ÚNICAS.
 
 
 
 


OS CONTRASTES DE BRASÍLIA:


Candangos da construção


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Céu azul de Brasilia
 
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