****** Sopa de letrinhas ******

Gostar de e
screver  é penoso
exige certo sacrifício
É caminhar em areia movediça
onde principio vira precipício

Onde todas as palavras
Parecem criar homônimos
Homógrafos ou homófonos
E La vai o poeta tentar explicar
Qual a sede que sente
Se de água ou de justiça
E quando se lembra do banco
Tem que justificar citando a praça ou igreja
Mas o que se há de fazer
Quando nada disto adianta
O poeta bem que tenta, mas se espanta
Ao ver que não é ignorância
É só um erro de leitura, gramática
Procura usar um linguajar coloquial
Mas tem coisa que não dá
E então para criar rima ele cita
“Apressa-te em  ascender tua alma”
E o seu leitor aquele que já é fã
De repente cria um parônimo
Diz que o poeta é sacripanta
Incendiário, terrorista
E ainda chama a mãe dele de santa
E o poeta com todo seu bom senso
Tenta ainda consertar
Antes que o leitor venha a lhe desertar
_ Caro amigo leitor
Vou tentar exprimir na sua língua gramatical...
- Eu não disse espremer a sua língua!
Ah! Quer mesmo saber eu desisto
Cada um que entenda a sua maneira
Vou parar por aqui antes que a laranja
Vá parar na caixinha de lápis de cor,
A manga vire somente um pedaço de tecido
E eu acabe ganhando um pano para manga



18/04/2010
Khayssa

khayssa
Enviado por khayssa em 18/04/2010
Reeditado em 18/03/2011
Código do texto: T2204814
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