Ventre

Voltei para o nada
O nada onde nada é tudo
E tudo é nada, pois nada importa.
O escuro aconchegante da inconsciência
Consciente.
Da sabedoria do não saber, do não existir,
Pro alimento da vida, construção do meu ser
Pra paz da solidão, solidão acompanhada.
Nunca solitária, sempre com você
Da insólita inconsistência do infinito contido
Dentro do seu ser.
Para o silencio do amor sem palavras
Do amor verdadeiro, verdadeira doação.
Simbiose perfeita, donde eu sou você
E você sou eu.


Paulo Siqueira Souza
Enviado por Paulo Siqueira Souza em 13/04/2010
Código do texto: T2193529
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