Cachinhos Negros

Olha!!! Mas tem alguma coisa brilhando ali...

que bom não estou sozinho.

E brilhava tanto que não passou despercebida um só instante

e não passou despercebida por meu carinho imediato

Sim , ela já ganhou um bom,

pudera eu corrigi-la, para presentea-la com todos os ótimos que tenho guardados aqui

Atrás de mim, tão perto ...

tão simples de complicar e mais ainda de entender...

A moça que chega séria, que olha os números pra não se perder,

moça que ri e que riso tem a moça,

ainda sabe falar serio,

arrisca-se ao dar concelhos e o faz com a sabedoria de quem já viveu

ajuda na introdução e ainda mais ao concluir...

Uma paráfrase de poetas, intertexto entre as flores e os beija -flores.

A sujeita a subjetividade de minhas pobres palavras,

a vítima de minha coragem instantânea.....

Moça dos cachinhos negros!!!

Moça dos apelidos, cuidado com ela!

Das caretas de azedo...

Do xerox errado...

Do livro fechado...

Da licença poética...

Mal conheço a moça, que me desperta tamanha inspiração, talvez não usada aqui...

Moça me desperta a vergonha de sentir!!!

E chega numa van,

se chegasse em um bonde talvez meu desejo fosse menos culpado!

Moça das letras..... das nossas letras!

Lucan Fernandes
Enviado por Lucan Fernandes em 02/04/2010
Reeditado em 07/04/2010
Código do texto: T2173589