São Paulo dos Antigos Poetas
São Paulo dos antigos poetas
Nas névoas obnubiladas onde dormisse o passaredo inebriado pela leve neblina e, a quem acordasse mais cedo, posto que não houvesse nenhum segredo, e já fosse à agitada cidade tão rápida como torpedo. E por lá Já existissem os “ramos” de Azevedo nas mais plenas mocidades. Antigo cerne a discernir seus impregnados segredos. Lá sobejavam frondosos arvoredos. A lua derramava o seu pranto de luz do Largo da Luz passando pelo São Bento da Cruz ao sapientíssimo São Francisco de Jesus. Não meteremos aqui a religião. Embora, se atocovelasse empolada multidão. Castro e Barbosa com seus pergaminhos nas mãos e muita prosa se faziam da vertiginosa poesia de antanho dias transformarem-se em belíssimas canções. São Paulo da Garoa, nave de boa proa. Nela continuava seus capitães a soletrarem seus versos. Abolicionismo de Nabuco a rezar o seu terço. Século dezenove, onde descartava grande nome: Fagundes, para não misturar o Azevedo, que aqui se confunde, qual Varela respeitava sem medo. Logo seguiria do: Bexiga, Rubinato e seus Demônios natos da garoa. Fato que faria alusão à paixão da miscigenação do ítalo-lusófono-alemão... E de tantos outros irmãos. Gente boa.
Quem diria que, tal megalópole pudesse a galope produzir tamanha poesia...