Ana Carolina, rainha mãe.

Estão de novo remexendo na dor, avivando as lembranças, e provocando a saudade. Mas o que dói realmente é ficar pensando o porquê que tudo isto não foi evitado. Onde estava a lucidez, por onde andava o amor paterno?

Uma lágrima que seja de uma mãe desesperada pode alcançar o poder de amaldiçoar toda uma geração, mas por sorte de alguns, elas, as lágrimas, apenas transmitem uma tristeza de não conseguir compreender tanta frieza, e nos olhos sempre húmidos ainda brilham uma grande fé em Deus... Graças a Deus por eles.

E neste processo demorado, neste debate de acusações, ouviremos muito ainda o estalo do chicote da maldade, que na verdade insistem em não dizer a verdade.

Mas no fundo de toda esta questão baila a mais pura das verdades, pois aquela que agora é o próprio pranto em pessoa, nunca ira abandonar esta batalha, pois o seu posto é de rainha mãe, porque sua luta não será levada ao leu, porque sabe onde matar saudades da sua querida princesa...E sempre quando precisa, ergue os olhos aos céus.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 23/03/2010
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