Ana Carolina, rainha mãe.
Estão de novo remexendo na dor, avivando as lembranças, e provocando a saudade. Mas o que dói realmente é ficar pensando o porquê que tudo isto não foi evitado. Onde estava a lucidez, por onde andava o amor paterno?
Uma lágrima que seja de uma mãe desesperada pode alcançar o poder de amaldiçoar toda uma geração, mas por sorte de alguns, elas, as lágrimas, apenas transmitem uma tristeza de não conseguir compreender tanta frieza, e nos olhos sempre húmidos ainda brilham uma grande fé em Deus... Graças a Deus por eles.
E neste processo demorado, neste debate de acusações, ouviremos muito ainda o estalo do chicote da maldade, que na verdade insistem em não dizer a verdade.
Mas no fundo de toda esta questão baila a mais pura das verdades, pois aquela que agora é o próprio pranto em pessoa, nunca ira abandonar esta batalha, pois o seu posto é de rainha mãe, porque sua luta não será levada ao leu, porque sabe onde matar saudades da sua querida princesa...E sempre quando precisa, ergue os olhos aos céus.