A DEUSA DOS OLHOS DE MAR - Ode a Dedete

Quando vi teus olhos pela primeira vez, tive a nítida sensação que eram tímidos qual furação e furiosos como a brisa.

Eles refletiam esse dourado de uma tarde em Ibiza e aludiam aos encantos de Veneza;

Honestamente impressionou-me tua beleza, fiquei estupefato qual praiano debutante que nas orlas se realiza;

Como o amante das estrelas que a mais brilhante visa, como um faminto perante a farta mesa!

É bem verdade que tu nem sabias e eu atribulado estremecia de anelos;

Com passos imaginários paralelos, amei detalhes amplos de teu todo;

Afoito que se afoga qual um tolo nos melaninos mares teus de caramelos;

Estacionado ante teus olhos belos, vivificado por seu fogo!

Olhe bem para esse que não para de olhar pro teu olhar;

Que banha diariamente nesse mar e faz questão de desprezar a terra firme;

Seu verde é um esperançar que me revive, é relva a me abraçar;

Diante dele nunca pude estar, mas mesmo assim no meu ele convive!

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O Mar é lindamente misterioso, é convidativo e hóspede de contraditórios prazeres. Ele é anfitrião de renovados deleites e emoções, palco preferível de afáveis amores e inspiração incomparável de versos e canções. Tudo isso e muito mais, porém não tanto quanto os olhos de Dedete!

Beijos minha Deusa dos Olhos de Mar!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 18/03/2010
Código do texto: T2145081
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