UM GRANDE HOMEM

Assim era meu pai...

Belo, honrado, austero e magestoso

Não foi nobre, mas vivo um exemplo transformou-se

De estrutura mediana, todo um perfim harmoniosos

Para mim era como um rei.

Pai! te esquecer nunca...

Incrível como tudo lembra você

Da janela, a cadeira vazia

Do ônibus pela estrada corria

Muitas paisagens bonitas

Não pude lhe mostrar

Porque seu ombro lá não estava

Para eu poder recostar.

Meu pai - um grande homem

Um deus menor, que a perfeição não foi

Mas dela se aproximou,

E filha que sou, herdei desse "pequeno grande homem"

A honradez, que na rodovia da vida

Fiquei tão sozinha!

Tendo em Jesus a paz no seu caminho

Subiu ao Céu em luz

Deixando-me a saudade perdida

Ao lembrar do abraço que queria lhe dar

Mas você estava tão distante...pai!

Sem ao menos imaginar que partias

Para nunca mais voltar.

Autora: Myramar Rocha/ 15.03.2010

(Este poema foi composto no dia 18 de março de 1998 - após o desencarno de meu estimado pai, que num momento de inlucidez e utopia, escrevi e na oportunidade publico neste site para homenageá-lo, pois daqui a três dias se fará doze anos que deixou um vácuo na minha vida).

MYRAMAR ROCHA
Enviado por MYRAMAR ROCHA em 15/03/2010
Código do texto: T2140585
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