Pai

Pai...

O medo da noite eterna me persegue,

O vazio do não sentir se instala.

Como é triste sentir falta do que quase não tive,

Como é triste sentir a solidão da vida.

Pai...

Queria voltar a ser menino outra vez,

Correr no gramado do parque com a bola na mão.

Olho teu retrato com você ao meu lado,

Vejo meu olhar triste de infância.

Pai...

Quem dera que o tempo não existisse,

Que a vida fosse de brincadeira.

O medo da noite eterna me persegue,

Os vaga-lumes brilham como estrelas.

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Este poema continua em mais de 200 versos, só coloquei uma pequena parte dele...