Anônimos
Anônimos
Quem são estas criaturas
atreladas em carroças
Andando pelas ruas
sem ninguém para guia-las?
seus braços forjados na luta
carregando fardos desumanos seguem
entoando talvez
com o rangido das rodas
a prece que ninguém ouve
na luz difusa dos olhos cansados
a fome de tudo espelha um clamor
já não há esperança no amanhã
a noite embala o cansaço
no sono sem sonho
da vida sem dó.
No dia da mulher
Dedico este poema a todas as que como eu sofre a dor do ser humano.