Re incidência...

Ao permanecer na estação, no avançado da hora,

Vi a figura de uma moça que, ao longe, se perdia,

Com passos largos disse-me adeus e foi embora,

Submergindo nos predicados do andamento do novo dia,

Deixou atrás de si, um pouco de fábula naquele lugar,

O sorriso majestoso contagiando aos passantes,

Rumos precisos tracejando seu garboso caminhar,

Concertando todas as outras marchas errantes,

Perpetuou-se nos espaços pelo qual se apresentou,

Depositando um tanto de sua exuberância,

Prudência nas expressões que com carinho eternizou,

E no balanço das madeixas vinculou sua elegância,

Espalhou seu suave perfume nos corredores,

Vislumbrando elegantemente os arredores,

Compondo na mente versos por muitos louvores,

Na intenção convicta de formar dias melhores,

Partiu para um novo momento, onde alguém a esperava,

E com certeza também sentia sua falta no momento,

Deixou sua lição que nas linhas minutava,

Onde expunha toda a magnificência e sentimento,

Hoje olho para trás e sinto se manifestando a saudade,

Daquela pulcra e fascinante poetisa, conterrânea guria,

Ela menina, ensinou-me fatos neste episódio ‘idade’,

Traduzindo alguns pormenores que trazem alegria,

Portando ao criador agradeço por sua existência,

Em todos os moldes que a ela compôs,... por sua harmonia,

Vou continuar amimando-a nesta correspondência,

E lhe entregando minhas ofertas em cordiais... Bom dia!

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O “patrão velho”; propicia-nos graças diárias que, por vezes, esquecemos de agradecer.

O faço neste momento pela saúde que me entrega, e pela divina oportunidade de distinguir, reconhecer e estar na companhia de seres tão distintos que cruzaram meus caminhos desde a criação, alguns de outros tempos e outros, recentemente.

Quanto esta moça, nesta alusão, “”Carmen Locatelli””, a conheci “ontem”, mas parece que já tínhamos esta troca de afetividade pueril desde sempre.

Que outros seres tenham este mesmo privilégio, pois, estarão junto à figura do próprio ‘criador’ se assim foram distinguidos.