A Laliberté, fundador do Circo du Soleil
"C´est ma couer que chanté pour la liberté"
Esta frase escrevi em homenagem ao fundador do Circo du Soleil que conseguiu transformar em espetáculo, a consciência brincante da humanidade. A inspiração veio não depois de ver o circo apaixonante que veio ao Brasil com "Saltimbancos", mas ao ler uma reportagem de Carlos Moraes para a revista Ícaro. Li nos ares, levada pelas asas de um avião. O circo reproduz nosso sonho de ser pássaro e ao mesmo tempo transpor os limites do homem sem deixar o que nos faz: a arte.
"O ser humano nunca se confortou com seus limites e nesse endiabrado circo tudo flui. O tempo todo se brinca com os limites do espaço, do tempo e da gravidade. Um danã, outro voa, muda-se de época, de roupa, de cor, de som e de estado de espírito. Nem riso, nem tragédia tem limites delimitados. De uma forma ou outra, no corpo, na coragem, sem grandes tecnologias, todos pairam. Tudo o que a gente imafina pode acontecer ali como nos sonhos."
Carlos Moares - ÍCARO nº 262 - junho de 2006