BAILE DE FORMATURA DA FLORIZA
Aos 18 de dezembro de 2009, nos salões do “Buffet Catarina”, em Belo Horizonte, numa sexta-feira, noite de raro esplendor, a nossa estimada sobrinha Floriza reuniu os membros de sua família, pai Décio, mãe Mariza, irmã Thaísa, o namorado argentino Ezequiel, os pais dele, os simpáticos Mabel e Guillermo, vindos diretamente de Buenos Aires para abrilhantar o acontecimento, o primo Mateus, o tio Betinho e sua Maria Mari, a Silvana, alguns parentes e muitos, muitos amigos, para o baile da sua formatura no curso de “Relações Internacionais”, pela Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte.
Infelizmente, os convites para esse tipo de comemoração são limitados, de maneira que muitas pessoas próximas à Floriza, por parentesco ou amizade, em virtude de um impedimento, não puderam comparecer ao evento, o que não as impediu de estarem ali em espírito, vibrando e torcendo pela bela formanda, ao comemorar o feito magnífico da sua vida em flor.
As pessoas iam chegando ao local elegantemente trajadas, um batalhão de fotógrafos ia clicando os convidados, as máquinas espocando “flashes” ao derredor, recepcionistas iam introduzindo os convivas ao recinto, os garçons já serviam alguns canapés, refrigerantes, espumantes e aperitivos a todos, enquanto as moças formandas, em animados grupinhos, iam pra lá e pra cá numa alegria incontida, entre risadas contagiantes, beijos e muitos abraços.
Floriza estava linda de viver, num vestido longo rosa “pink”, longos cabelos negros e bem maquiada, dividindo-se em atenções às colegas formandas, aos convidados e às pessoas íntimas sentadas em volta da mesa reservada à sua família. Nessa mesa, brilhava sobremaneira a figura estonteante da morena Thaísa, sua irmã, num vestido estampado em verde e branco, lindos cabelos compridos, negros como as asas da graúna, olhos da cor do mel e dentes maravilhosos. Sua mãe, Mariza, de branco e preto, rosto compenetrado, era a elegância personificada, ao lado da amiga Silvana, muito bonita de beje.
Daí a pouco adentra os salões a “Banda Sputnik” e ataca logo um número musical vibrante, aquecendo a galera. Alguns jovens se lançam à pista, abrindo o baile, e entre eles o casal “coroa” tio Betinho e Maria Mari, dançarinos tradicionais, que não perdem essas ocasiões festivas, mormente quando existe música da boa.
O clima esquenta, a animação cresce à medida que os números musicais e seus ritmos diversos vão sendo tocados, a pista já quase totalmente lotada, quando a banda ataca um “rock” dos anos 70, bem ao gosto da rapaziada! Os coroas voltam pras suas mesas, dando espaço pro “rock” e pra juventude. Os corpos balançam em frenética exibição de meneios e passes complicados, os casais sorrindo alegremente, a atmosfera é de prazer e descontração.
Floriza se divide entre as amigas e o namorado argentino, o Ezequiel. Os pais dele, Mabel e Guillermo, admirados com a animação dos brasileiros caem na folia e mostram que são bons dançarinos também, exibindo os seus dotes e a sua elegância. A orquestra dá uma pausa e, na volta, ataca de músicas dos Anos Dourados, ritmos dolentes, boleros magníficos, reproduzindo interpretações extraordinárias de “Ray Conniff , Orquestra e Coro”, como “Aquarela do Brasil”, “Stranger in Paradise”, “Besame Mucho” e varias outras.
Nessa altura, o tio Betinho e sua sobrinha Thaísa já estavam dançando no “olho do furacão”, contagiados pela alegria dominante. Aproximam-se da banda e a vocalista, uma simpática morena, desce do palco, vem em direção aos dois e canta junto com eles, dando-lhes as mãos, envolvendo-se com eles, o que provocou gritos, palmas e assovios dos circunstantes. A cantora exibe-se um pouco mais e retorna ao palco pra liderar o coral, enquanto o tio Betinho e a Thaísa, cansados, suados, voltam à sua mesa pra contar a sua proeza no meio do salão.
A seguir ocorre uma pausa musical e todos retornam aos seus lugares para refrescar os corpos e as gargantas sedentas. Os garçons ficam doidinhos, num vai-e-vem constante. Bebidas e mais bebidas, salgadinhos diversos (uma delicia!), um serviço excelente, nota mil ! ...
Um locutor então convoca ao centro do salão os pais das formandas, para a dança da Valsa de Formatura. E lá vem o Décio Fagundes, todo empertigado, nervoso, compenetrado, puxando pela mão a rainha da noite, Floriza, linda, deslumbrante. A orquestra ataca belas valsas (Danúbio Azul e outras), os pares dançam orgulhosos, a platéia assiste de pé, em volta, até o último número, quando ocorrem as salvas de palmas, os vivas, os abraços, os beijos, entre risos e lágrimas de muitos! ... A seguir o jantar e depois a festa prossegue até alta madrugada, num pique total.
Ezequiel e seus pais, Guillermo e Mabel, assistem a tudo isso extasiados, absolutamente surpresos com a alegria do brasileiro e com a beleza estonteante da nossa juventude, especialmente das moças, eles fazem questão de frisar! Num breve momento eu e a Maria Mari os observamos assim, os três, juntos, sorrindo admirados para aquela manifestação legítima da alegria brasileira, cuja imagem lhes habitará para sempre seus corações e mentes! ...
Foi assim, em rápidas pinceladas, o quadro que pintei da bonita festa de formatura da minha sobrinha Floriza Márcia Fagundes. Parabéns, Flor, e toda a felicidade do mundo! Você merece! ...
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B.Hte., 14/01/10
OBS:- Homenagem dos tios Betinho e Marilene (China) à formanda, Floriza.