SÉRIE: MUSAS DE MEUS VERSOS - 20 - Elisha Dewes
Elischa Dewes...simplesmente deusa!
Vejo-te nas prendas e sapiência de Atenéia, virgem deusa guerreira;
Que das íntimas artes é Padroeira e que adulta nascera para os versos dos amores;
Que faz desse Recanto Atenas de flores, de quem jamais se avista uma forma de beleza derradeira;
Que presenteia o meu olhar com o verdor das oliveiras, cujos fascínios de mim são detentores!
Vejo-te Diana dos romanos, iluminada como a lua e protetora de meus arredores;
A poderosa musa de minhas odes, fundamental à Tróia de meu bélico romantismo;
Dos templos de Éfeso ao meu lirismo, do meu sofismo aos meus acordes;
Lira humana feita de estrofes que bailam nos reinos do sensualismo!
Tu és feição de Afrodite, deusa do amor e da beleza singulares;
Esposa de Hefaistos e amante de Ares, mãe do âmago Eros em mim concebido;
Dentre todas que o meu Olimpo já houvera conhecido, imponência que suplanta patamares;
A Vênus de meus anseios mais audazes, a dama que me doma em forma de delírio!
Deténs atributos de Hera, esposa do Zeus edificado e que me torno,
Desde que Cronos libertou-te em ti me adorno, perdendo-me em teu olhar de prata;
Tu és a Juno romana que me arrebata às nuvens do sonho que imploro;
O misterioso mel que exploro nos sucos do beijo irreal que me hidrata!
Vinde a mim ó Démeter, deusa das colheitas, dispensadora dos cereais e dos frutos;
Posto que meus anelos andam adultos querendo os braços de teus jardins;
Faze-os herdeiros de teus confins, toma-os aos beijos em furtos;
Divina Ceres dos aplausos augustos – pecado que me veio em asas de serafins!
E como Hermes eu serei o mensageiro dos mortais e protetor dos escritores;
Para render-te os merecidos louvores e viajar em mares de orgasmos e batom;
Tornar-me-ei teu Poseidon a ordenar impetuosos tsunamis de mútuos ardores;
Num oceano de múltiplas cores, qual Dionísio a te embriagar em vinho bom!
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“Queria iniciar 2010 falando de alguém que é muito mais do que sublime. Por isso me ocorreu falar de ti. Bjs magnífica deusa!”
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