Carlos,
A trajetória inexorável do tempo
jamais ofuscará o brilho do teu nome
que, temos a convicção,
permanecerá indelével e assentado
no nosso livro de boas recordações.
A tênue poeira do esquecimento
não será suficientemente densa
a ponto de contrapor os bons momentos
de nossa convivência entre estas paredes.
Paredes onde cada pedra guardará o teu calor
e que por vezes refletiram instantes
de calmaria e de puro contentamento;
de clara luz e nula treva;
de largo riso e nenhum pranto,
de ausência de rancor,
mas de intenso brilho.
Quiçá em nossa estrada
não houvesse tantos espinhos;
que da nossa ceia pudesse
ser afastado esse cálice amargo;
que na “folhinha” de nossas vidas
faltasse essa página triste
e em nossos jardins só brotassem
sementes da concórdia e do amor.
Todavia, se fugaz foi a tua
passagem aqui, na crosta terrestre,
incessante e marcante será a tua presença
no Plano Espiritual e não menos contínua
será a nossa gratidão
ante a tua profícua graça e exemplo.
AMIGO, no decantar o epílogo
destes versos, e esperando, ainda,
que o dobrar dos sinos possa aqui
novamente anunciar-te noutras primaveras,
onde cada aurora venha soar como clarins,
perpetuamos e cunhamos a tua imagem
na moeda das profundezas do nosso ser,
posto que a tua liderança e exemplo
à frente da nossa equipe se assemelhou
ao carinho que o pastor dedica ao seu rebanho,
tal o teu denodo e zelo a todos emprestados.
Robério Matos
PS: o amigo Carlos faleceu às 13h de 31/10/2006
A trajetória inexorável do tempo
jamais ofuscará o brilho do teu nome
que, temos a convicção,
permanecerá indelével e assentado
no nosso livro de boas recordações.
A tênue poeira do esquecimento
não será suficientemente densa
a ponto de contrapor os bons momentos
de nossa convivência entre estas paredes.
Paredes onde cada pedra guardará o teu calor
e que por vezes refletiram instantes
de calmaria e de puro contentamento;
de clara luz e nula treva;
de largo riso e nenhum pranto,
de ausência de rancor,
mas de intenso brilho.
Quiçá em nossa estrada
não houvesse tantos espinhos;
que da nossa ceia pudesse
ser afastado esse cálice amargo;
que na “folhinha” de nossas vidas
faltasse essa página triste
e em nossos jardins só brotassem
sementes da concórdia e do amor.
Todavia, se fugaz foi a tua
passagem aqui, na crosta terrestre,
incessante e marcante será a tua presença
no Plano Espiritual e não menos contínua
será a nossa gratidão
ante a tua profícua graça e exemplo.
AMIGO, no decantar o epílogo
destes versos, e esperando, ainda,
que o dobrar dos sinos possa aqui
novamente anunciar-te noutras primaveras,
onde cada aurora venha soar como clarins,
perpetuamos e cunhamos a tua imagem
na moeda das profundezas do nosso ser,
posto que a tua liderança e exemplo
à frente da nossa equipe se assemelhou
ao carinho que o pastor dedica ao seu rebanho,
tal o teu denodo e zelo a todos emprestados.
Robério Matos
PS: o amigo Carlos faleceu às 13h de 31/10/2006