AO RATO
Reconhecemos um rato pelo seu comportamento
Não há nenhuma grandeza naquilo que ele faz
Mas somente traição e mesquinharia
A mentira é sua arma mais utilizada
Dissimulado, o rato sempre engana a todos que puder enganar
Ele espreita o seu inimigo para encontrar uma fraqueza
Fraqueza que o rato utilizará em benefício próprio
Infelizes são aqueles que cruzaram seu caminho
Mais infelizes são aqueles que nele confiaram
Mas estes estão melhores por terem se livrado de algo que realmente não valia nada
O rato é aquele que se comporta sorrateiramente
E nem mesmo para com sua prole age com dignidade
Sempre inventa os subterfúgios mais torpes para levar mínimas vantagens
Não é à toa que o rato se identifica com tudo que é sujo e nojento
Dignidade é uma palavra que não está no vocabulário do rato
Mas a palavra covardia sim, em todos os seus movimentos
O que esperar de um homem que prejudica os seus próprios filhos?
O que esperar de alguém que precisa invadir a privacidade alheia?
Seria ele um rato?
Esquece-se, o rato, que a velhice um dia chegará.
Com ela a doença e a morte
E seus últimos dias serão solitários e cheios de remorso
Sem os cuidados de quem um dia o amou
Numa fria cama de hospital público