Carlos Alberto, poeta baiano, escultor, compositor, cronista.
Nasceu em 1952. Não o conheço, mas conheço um pouco
da sua obra, o que já é o bastante para colocá-lo na galeria
dos Grandes. Possuo o livro SOLIDÃO, EDITADO NO
ANO DE 1985. A poesia a seguir está na página 66.
Tenham uma boa leitura.
TEUS OLHOS
Eu, um simples pescador
Náufrago de todas as reservas de senso
Moribundo nas profundezas
Desses olhos maravilhosos!
Eles têm um brilho tão intenso,
Possuem uma cor tão enigmática
Que me deixam atônito cada dia mais e mais.
São teus olhos que me impelem ao desconhecido
São teus olhos passaporte para os
Meus atos mais ousados
São teus olhos o sinal verde
Nas perigosas curvas que o sinal proíbe
Mas que minhas mãos, por vezes inseguras,
Teimam percorrer.
São teus olhos provo inequívoca de querer bem
São teus olhos promessas enganadoras
De ter o que não se tem
E enveredar por caminhos desconhecidos.
Serão teus olhos motivos para os meus desatinos?
Serão teus olhos responsáveis
Por mudar o meu destino?
Ou simplesmente serão duas conchas,
Arapuca de enganar menino?
Nasceu em 1952. Não o conheço, mas conheço um pouco
da sua obra, o que já é o bastante para colocá-lo na galeria
dos Grandes. Possuo o livro SOLIDÃO, EDITADO NO
ANO DE 1985. A poesia a seguir está na página 66.
Tenham uma boa leitura.
TEUS OLHOS
Eu, um simples pescador
Náufrago de todas as reservas de senso
Moribundo nas profundezas
Desses olhos maravilhosos!
Eles têm um brilho tão intenso,
Possuem uma cor tão enigmática
Que me deixam atônito cada dia mais e mais.
São teus olhos que me impelem ao desconhecido
São teus olhos passaporte para os
Meus atos mais ousados
São teus olhos o sinal verde
Nas perigosas curvas que o sinal proíbe
Mas que minhas mãos, por vezes inseguras,
Teimam percorrer.
São teus olhos provo inequívoca de querer bem
São teus olhos promessas enganadoras
De ter o que não se tem
E enveredar por caminhos desconhecidos.
Serão teus olhos motivos para os meus desatinos?
Serão teus olhos responsáveis
Por mudar o meu destino?
Ou simplesmente serão duas conchas,
Arapuca de enganar menino?