SÉRIE: MUSAS DE MEUS VERSOS - 08 - Plínia Marshal

Plínia faz história...

O advento de uma musa não poderia dar-se em mim de modo oposto;

Mas quando aquele rosto me emergiu, confesso ter estremecido;

Foi como se o alvorecer houvera surgido, foi qual verão no céu exposto;

Igual ás tardes mornas de agosto que os ares do Nordeste tem-me oferecido!

Igual também pela unção sagrada que vislumbro no seu ar transgressor;

Pois ela respira amor e cada gota que transpira é pura sedução;

Vitrine juvenil tem na feição, mas é mulher que inunda e faz tremor;

Delírios são néctar de flor, se nela Plínia pôr a sua mão!

Se o mar recebe encantos que lhe afluem e nascem desde a foz;

Também os meus ouvidos perante sua voz não podem resistir;

Quando eu e Plínia nos damos a colidir dão-se a surgir indesatáveis nós;

A ponto de até a sós ser bem possível nos sentir!

O afeto incendiário de Plínia é um colo inesquecível;

E essa mulher irresistível tornou-se uma lembrança obrigatória;

A desfilar nos meus sentidos e na memória, um indício claramente visível;

Que está além do mais elevado nível, que fez e faz em mim história!

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“Falar de ti é agir sem atos previstos e me achar em rumos perdidos. Aplausos!”

Leiam Plínia Marshal em:

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 30/11/2009
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