SÉRIE: MUSAS DE MEUS VERSOS - 02 - Cássia da Rovare
A ti...Cassia da Rovare
Eu e meus botões há muito acordamos tudo acerca dessa dama;
Que é a física forma da chama destroçadora das resistências;
Dentre a maior das penitências fulgura não dispor do que lhe inflama;
Porque até a inconsciência me chama para assistir suas vertências!
Ela é o mar das cálidas carícias que fogem de seus afagos;
E meus olhos se tornam lagos ante essa musa que nem mereço;
Não há retribuição ou preço que lhe pague o calor dos abraços;
Sua ternura em meus percalços é ninho amável em que me aqueço!
Se algo vier além de mim seja voltado ao que aqui público;
Pois mal me explico ao ter que denotar o tanto que te gosto;
Teu coração não vendo e nem aposto, dele sou súdito;
O teu valor é tão augusto que me faz crescer quando a ele me prostro!
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"Olhos humanos e ouvidos terrenos estão felizmente sempre passíveis da gentileza circunstancial, mas tu querida Cássia fizeste mais que isso: me deste tua luz sendo eu indigno até de tua sombra. Obrigado anjo meu por tanto carinho que me dedica!"
Leia Cássia da Rovare em:
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