SÉRIE: MUSAS DE MEUS VERSOS - 02 - Cássia da Rovare

A ti...Cassia da Rovare

Eu e meus botões há muito acordamos tudo acerca dessa dama;

Que é a física forma da chama destroçadora das resistências;

Dentre a maior das penitências fulgura não dispor do que lhe inflama;

Porque até a inconsciência me chama para assistir suas vertências!

Ela é o mar das cálidas carícias que fogem de seus afagos;

E meus olhos se tornam lagos ante essa musa que nem mereço;

Não há retribuição ou preço que lhe pague o calor dos abraços;

Sua ternura em meus percalços é ninho amável em que me aqueço!

Se algo vier além de mim seja voltado ao que aqui público;

Pois mal me explico ao ter que denotar o tanto que te gosto;

Teu coração não vendo e nem aposto, dele sou súdito;

O teu valor é tão augusto que me faz crescer quando a ele me prostro!

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"Olhos humanos e ouvidos terrenos estão felizmente sempre passíveis da gentileza circunstancial, mas tu querida Cássia fizeste mais que isso: me deste tua luz sendo eu indigno até de tua sombra. Obrigado anjo meu por tanto carinho que me dedica!"

Leia Cássia da Rovare em:

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 19/11/2009
Código do texto: T1932567
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