AMIGO ADEUS
Para Nei: o amigo que move a minha vida.
“Qual o valor de um amigo?
Eu não sabia antes de hoje...”
Há alguns anos você partiu dizendo que me amava e eu pouco compreendia seu amor.
Partiu no silencio. Bem de mansinho... partiu.
E são estes mesmos anos que movem a minha vida, mas eu ainda não sei disso. Na noite passada você veio me ver... após tempos difíceis e lagrimas todas. Sua mão tocou meu rosto de leve e seus olhos sorriram para mim. Eles diziam que eu precisava me libertar de você. De sua ausência...
Você deitou no mesmo silencio que seu corpo repousa e lembrou nossos dias enquanto cuidava do meu sono...
“... era tarde do dia quando você andou em minha direção. Não para mim, mas ao meu encontro. Os carros passam depressa, devagar... alguns nem passavam...
Você chegou mais perto e tocou minha mão. Fiquei sabendo seu nome. Nome que você jamais soube de mim. Jamais disse. E foi entre palavras poucas e afinidades muitas que você ocupou seu espaço dentro de mim. E entre jogos de meninos e músicas de momento apreciávamos nossa companhia. Eles estavam lá, mas nosso carinho sempre foi maior que qualquer desentendimento. Eu ainda iria sentir muitas saudades de você e desejar sua volta mais do que tudo, mas ainda não sabia disso.”
Esta mesma noite que você zelou meu sono eu sonhei com você e com o quanto você é importante para mim. Sonhei com as férias de verão e os dias que dividíamos nossas historias e desejos. Sonhei com a música que um dia se fez nossa e com o beijo inocente que um dia dividimos.
Sonhei com as partidas nos finais de fevereiro e com sua mão esticada dizendo para que eu ficasse um dia mais. Eu nunca fiquei.
Foi entre o pouco tempo e o medo da perda que um grande amor nasceu.
Entre coisas simples e gostos bobos... entre ciúmes e compaixão.
E hoje eu tenho dúvidas: terá sido um amor maior que o que você destinava para mim e eu jamais senti? Teria sido além do amor irmão, amor amigo?
Talvez eu tenha sido invisível demais para captar tais coisas e onde você mora agora eu não sei... e já não posso dizer.
Um dia dançamos a nossa música, mas ninguém viu. Foi mágico!
Um dia eu lhe deixei de lado por desejos bobos. Fui tola!
Um dia sua nudez me deixou sem ação. Ri muito!
E foi neste viver de viver que perdi você...
Lá fora o sol brilhava alto quando fui avisada. Morri!
Minha covardia não permitiu que eu estivesse junto com você naquele momento.
Eu não teria coragem suficiente para te deixar ir embora. Não tive.
Nem coragem para nunca mais olhar as expressões no seu rosto.
Para ouvir a voz que me calava.
E depois desta noite, meus dias passariam a ser ainda mais vazios... e agora eu sabia disso. Passei a temer este saber...
Assim como sei que jamais vou te deixar partir de mim... jamais.
Seu cheiro ainda dorme em minha roupa e seus braços ainda me apertam de saudades.
Seu sorriso ainda mora ali na lembrança de meu dias...
Assim como as doces lembranças das férias de verão.
Onde a pressa não existia, nem a dor...
Nota da autora: o amigo que eu sempre amei e nunca ousei falar.
Amigo que a vida levou, mas que as lembranças jamais hão de levar.
Hei, escute: Eu amo você amigo!
Para Nei: o amigo que move a minha vida.
“Qual o valor de um amigo?
Eu não sabia antes de hoje...”
Há alguns anos você partiu dizendo que me amava e eu pouco compreendia seu amor.
Partiu no silencio. Bem de mansinho... partiu.
E são estes mesmos anos que movem a minha vida, mas eu ainda não sei disso. Na noite passada você veio me ver... após tempos difíceis e lagrimas todas. Sua mão tocou meu rosto de leve e seus olhos sorriram para mim. Eles diziam que eu precisava me libertar de você. De sua ausência...
Você deitou no mesmo silencio que seu corpo repousa e lembrou nossos dias enquanto cuidava do meu sono...
“... era tarde do dia quando você andou em minha direção. Não para mim, mas ao meu encontro. Os carros passam depressa, devagar... alguns nem passavam...
Você chegou mais perto e tocou minha mão. Fiquei sabendo seu nome. Nome que você jamais soube de mim. Jamais disse. E foi entre palavras poucas e afinidades muitas que você ocupou seu espaço dentro de mim. E entre jogos de meninos e músicas de momento apreciávamos nossa companhia. Eles estavam lá, mas nosso carinho sempre foi maior que qualquer desentendimento. Eu ainda iria sentir muitas saudades de você e desejar sua volta mais do que tudo, mas ainda não sabia disso.”
Esta mesma noite que você zelou meu sono eu sonhei com você e com o quanto você é importante para mim. Sonhei com as férias de verão e os dias que dividíamos nossas historias e desejos. Sonhei com a música que um dia se fez nossa e com o beijo inocente que um dia dividimos.
Sonhei com as partidas nos finais de fevereiro e com sua mão esticada dizendo para que eu ficasse um dia mais. Eu nunca fiquei.
Foi entre o pouco tempo e o medo da perda que um grande amor nasceu.
Entre coisas simples e gostos bobos... entre ciúmes e compaixão.
E hoje eu tenho dúvidas: terá sido um amor maior que o que você destinava para mim e eu jamais senti? Teria sido além do amor irmão, amor amigo?
Talvez eu tenha sido invisível demais para captar tais coisas e onde você mora agora eu não sei... e já não posso dizer.
Um dia dançamos a nossa música, mas ninguém viu. Foi mágico!
Um dia eu lhe deixei de lado por desejos bobos. Fui tola!
Um dia sua nudez me deixou sem ação. Ri muito!
E foi neste viver de viver que perdi você...
Lá fora o sol brilhava alto quando fui avisada. Morri!
Minha covardia não permitiu que eu estivesse junto com você naquele momento.
Eu não teria coragem suficiente para te deixar ir embora. Não tive.
Nem coragem para nunca mais olhar as expressões no seu rosto.
Para ouvir a voz que me calava.
E depois desta noite, meus dias passariam a ser ainda mais vazios... e agora eu sabia disso. Passei a temer este saber...
Assim como sei que jamais vou te deixar partir de mim... jamais.
Seu cheiro ainda dorme em minha roupa e seus braços ainda me apertam de saudades.
Seu sorriso ainda mora ali na lembrança de meu dias...
Assim como as doces lembranças das férias de verão.
Onde a pressa não existia, nem a dor...
Nota da autora: o amigo que eu sempre amei e nunca ousei falar.
Amigo que a vida levou, mas que as lembranças jamais hão de levar.
Hei, escute: Eu amo você amigo!