Enxergando a outra metade do universo
Vincent Benedicto
Dia 29/06/2006, às 11:00 da manhã, uma enfermeira sorridente me disse o seguinte: Sr. Vincent tire a roupa, fique apenas de cueca que colocarei em você um avental apropriado para a mesa de cirurgia. (risos). Imagine você! Eu não uso cueca! Nem me liguei que teria que trocar de roupas no hospital. (risos). Não tive dúvidas! Meu amor... Não uso cueca, como vamos fazer? – Vou colocar o avental assim mesmo em você! Respondeu ela. (risos).
Nessa hora a vergonha já tinha me abandonado e deixei rolar. Parecia uma cena erótica onde o dominador era dominado pela presa. Mas, como o momento era de tensão e não de tesão, o “dito cujo” se escondeu! Parecia cabeça de tartaruga encolhendo para dentro da casca. Olhei pra ele... Pensei comigo... Que vergonha, nessa hora você me abandona? (risos). A enfermeira carinhosamente me vestiu com o avental, pegou no meu braço, esticou e prendeu minha mão entre suas coxas para tirar minha pressão. Isso foi à gota d’água! Não tive outra alternativa a não ser a de acariciar suas entranhas. O que mais eu poderia fazer? E a safadinha ainda me perguntou: – Está gostando? O que você acha meu amor? Respondi a ela. E assim o clima ficou descontraído, mas somente na brincadeira. Até porque na cama de um hospital, sabendo que ia passar por uma cirurgia... Tesão, nem pensar! Brincadeiras à parte, me prepararam psicologicamente para a cirurgia – embora seja uma micro-cirurgia – comum, corriqueira, não deixa de ser um trauma. O fato é que, senti uma paz tão grande, uma alegria enorme nesse momento. A enfermeira olhou para mim, sorriu e disse-me: – Você deve ser uma pessoa muito amada! – Porque você diz isso? Perguntei a ela. Está estampada no seu semblante a felicidade. Eu concordei com ela, disse que era muito feliz, e que naquele momento eu sentia a energia positiva de todas as pessoas que me queriam bem. – Que inveja! Respondeu ela. Essa enfermeira não desgrudou de mim um minuto. Até na hora da cirurgia ela estava do meu lado. (Disse-me que queria pegar um pouco da energia positiva que eu sentia.) Foi muito bom! Uma experiência que eu pensei que iria me incomodar transformou-se num momento de prazer. Hoje estou enxergando a outra metade do universo. As cores são mais vivas, as pessoas são mais lindas, o universo é maior, o brilho do sol é uma grandeza, e me sinto muito feliz por isso. Quero agradecer primeiramente ao CRIADOR pela visão que me deu e a todos pelo carinho, pela força, pelo incentivo, pelas preces que com certeza fizeram para mim, porque senti isso. Não sou bom em agradecimento por palavras, por isso preparei um agradecimento com emoção para vocês.
Ligue o som e click no link:
http://www.webmail-design.com/vincentbenedicto/homenagemaosmeusamigos/
Vincent Benedicto
Dia 29/06/2006, às 11:00 da manhã, uma enfermeira sorridente me disse o seguinte: Sr. Vincent tire a roupa, fique apenas de cueca que colocarei em você um avental apropriado para a mesa de cirurgia. (risos). Imagine você! Eu não uso cueca! Nem me liguei que teria que trocar de roupas no hospital. (risos). Não tive dúvidas! Meu amor... Não uso cueca, como vamos fazer? – Vou colocar o avental assim mesmo em você! Respondeu ela. (risos).
Nessa hora a vergonha já tinha me abandonado e deixei rolar. Parecia uma cena erótica onde o dominador era dominado pela presa. Mas, como o momento era de tensão e não de tesão, o “dito cujo” se escondeu! Parecia cabeça de tartaruga encolhendo para dentro da casca. Olhei pra ele... Pensei comigo... Que vergonha, nessa hora você me abandona? (risos). A enfermeira carinhosamente me vestiu com o avental, pegou no meu braço, esticou e prendeu minha mão entre suas coxas para tirar minha pressão. Isso foi à gota d’água! Não tive outra alternativa a não ser a de acariciar suas entranhas. O que mais eu poderia fazer? E a safadinha ainda me perguntou: – Está gostando? O que você acha meu amor? Respondi a ela. E assim o clima ficou descontraído, mas somente na brincadeira. Até porque na cama de um hospital, sabendo que ia passar por uma cirurgia... Tesão, nem pensar! Brincadeiras à parte, me prepararam psicologicamente para a cirurgia – embora seja uma micro-cirurgia – comum, corriqueira, não deixa de ser um trauma. O fato é que, senti uma paz tão grande, uma alegria enorme nesse momento. A enfermeira olhou para mim, sorriu e disse-me: – Você deve ser uma pessoa muito amada! – Porque você diz isso? Perguntei a ela. Está estampada no seu semblante a felicidade. Eu concordei com ela, disse que era muito feliz, e que naquele momento eu sentia a energia positiva de todas as pessoas que me queriam bem. – Que inveja! Respondeu ela. Essa enfermeira não desgrudou de mim um minuto. Até na hora da cirurgia ela estava do meu lado. (Disse-me que queria pegar um pouco da energia positiva que eu sentia.) Foi muito bom! Uma experiência que eu pensei que iria me incomodar transformou-se num momento de prazer. Hoje estou enxergando a outra metade do universo. As cores são mais vivas, as pessoas são mais lindas, o universo é maior, o brilho do sol é uma grandeza, e me sinto muito feliz por isso. Quero agradecer primeiramente ao CRIADOR pela visão que me deu e a todos pelo carinho, pela força, pelo incentivo, pelas preces que com certeza fizeram para mim, porque senti isso. Não sou bom em agradecimento por palavras, por isso preparei um agradecimento com emoção para vocês.
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