A VOLTA DO FILHO...
Olá, olá, minha terra, que,
Por me ver, não sossega,
Tive de deixá-la, por um motivo
Que me enviou pra longe, no exílio...
E, esse motivo me é muito sério,
Pra muitos, pode ser mistério,
Quem por ventura, não se liga
Nesse movimento, de nome, política...
Minha terra, à vovê eu volto,
A saudade de ti, por frente escolto,
Meu tempo de exilado político
Teve seu fim, assim como seu início...
O chefão poderoso que me condenou
À morrer, sim e não, pelo seu amor,
Já jazz, em sete palmos medidos,
Viva, já era, pois, que, meu inimigo...
Eu sei que, jamais, ÒH, minha terra,
Aceitarias, essa coisa séria,
A de eu ter que morrer por você,
Mas, se fôr o caso, até pode ser...
Até pode ser, porque eu te amo,
E seu nome lindo e singelo proclamo
Aos quatro ventos, que se cruzam
Entre si, mas não são à ti, intrusos...
''ESTA É A SINCERA HOMENAGEM FEITA
À POLÍTICOS QUE VOLTAM DO EXÍLIO''