A VOLTA DO FILHO...

Olá, olá, minha terra, que,

Por me ver, não sossega,

Tive de deixá-la, por um motivo

Que me enviou pra longe, no exílio...

E, esse motivo me é muito sério,

Pra muitos, pode ser mistério,

Quem por ventura, não se liga

Nesse movimento, de nome, política...

Minha terra, à vovê eu volto,

A saudade de ti, por frente escolto,

Meu tempo de exilado político

Teve seu fim, assim como seu início...

O chefão poderoso que me condenou

À morrer, sim e não, pelo seu amor,

Já jazz, em sete palmos medidos,

Viva, já era, pois, que, meu inimigo...

Eu sei que, jamais, ÒH, minha terra,

Aceitarias, essa coisa séria,

A de eu ter que morrer por você,

Mas, se fôr o caso, até pode ser...

Até pode ser, porque eu te amo,

E seu nome lindo e singelo proclamo

Aos quatro ventos, que se cruzam

Entre si, mas não são à ti, intrusos...

''ESTA É A SINCERA HOMENAGEM FEITA

À POLÍTICOS QUE VOLTAM DO EXÍLIO''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 25/09/2009
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