morreu uma poetisa
MORREU UMA POETISA
Morreu uma poetisa e o mundo
devia ficar de luto e fazer feriado
não deixando ficar facto ignorado
o momento em que fica sem corpo
uma voz que fica para todo sempre!
Francisco Coimbra
à SAL - Olympia Salete Rodrigues:
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=2415
«???
Sua mensagem...
nada escrito...
Silêncio ou grito?
Sal
Publicado no Recanto das Letras em 01/05/2006»
{Mudei do dia (manhã) para a noite... Agora o poema parece feito "à pressão" e essa impressão desagrada-me, mas ao que está escrito não vejo nada a acrescentar e nada a tirar. Escrito para "o mundo", parece assim coisa para meter numa garrafa e deixar a flutuar no mar. Ficaria, tipo: poluição com mensagem... Estou a pensar numa pequena garrafa de água, plástica, pequena, muito leve. A ideia parece tão idiota que é quase certo não ir encontrar argumentos para a contrariar. É por estas e por outras que sou ateu, a minha entidade divina, a poesia, às vezes, nem me adivinha. Registo neste diário: hoje, antes de me preparar para dormir, a poesia emigrou! Mas a Sal, que era poetisa, gostaria desta homenagem. Irei meter na garrafa o último parágrafo duma carta que já agora aqui partilho, acrescentando um asterisco. Ou, como estou apanhado da cornadura, publico as duas cartas que escrevi. Não há bom senso...
Depois de «Faz chegar a quem aches possa interessar ou guarda, como a poesia deve ser guardada: onde a encontre o coração», assinarei:
FC
Como sempre... tenho senso, as cartas, essas, serão privadas. A primeira delas, fará parte... Eu que não estranhe o que contarei amanhã, a contas com… o que escrevi ontem (depois publico com data e hora ou... data e horas?).
Acho que entrego a garrafa num jornal e eles que leiam a mensagem e deitem fora a garrafa! Talvez publiquem a Sal, amanhã irei procurar uma poesia dela no Recanto...
Boa Noite!
Isto de escrever é tão estranho que, quando nos habituamos, até parece prece...}
20-06-2006 1:18:14
*,
Custou, mas te faço chegar uma poesia para a Sal que agora é a_penas... de todos que a leram (no Passado, nu Presente, num Futuro...) e a queiram guardar como memória viva. Só muito esquecido a esquecerei, foi a primeira pessoa com quem me correspondi na Net. [Foi a quem fiz o primeiro comentário, a texto seu lido na Usina das Letras (a data faz anos há alguns anos, não sei quantos ao certo - nem o dia de aniversário - em Março/Abril de 1998?).]
Faz chegar a quem aches possa interessar ou guarda, como a poesia deve ser guardada: onde a encontre o coração.
* a quem possa interessar}
§3
Possivelmente lê-lo-ei hoje, duma só vez, como se navegasse. Navega-se («navegar é preciso, viver não é necessário»)...
Assim
[Ler "e-book" em:
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=168580]