Amiga Lenynha
Amiga Lenynha
não posso dizer-te adeus!
seria tolice, respondes-me dos céus
com o teu largo sorriso
o teu olhar brincando
venho revelar a saudade no meu peito
continuamos seguindo
as amigas que sempre fomos,
saltitando da ponta dos versos,
à pauta dos poemas por ti adornados.
Agora tece com a luz das estrelas
um berço aonde eu ascenda
para que fiquemos vizinhas
na imensidade do Cosmos,
observando livres
o sorvedouro da urbe
que não mais açoita
com ferrões de angústia
o teu coração de poeta
Retrato: H. Mourato
Amiga Lenynha
não posso dizer-te adeus!
seria tolice, respondes-me dos céus
com o teu largo sorriso
o teu olhar brincando
venho revelar a saudade no meu peito
continuamos seguindo
as amigas que sempre fomos,
saltitando da ponta dos versos,
à pauta dos poemas por ti adornados.
Agora tece com a luz das estrelas
um berço aonde eu ascenda
para que fiquemos vizinhas
na imensidade do Cosmos,
observando livres
o sorvedouro da urbe
que não mais açoita
com ferrões de angústia
o teu coração de poeta
Retrato: H. Mourato