BUSSUNDA-DESPEDIDA
Já estava escrito
em verso e prosa,
que era chegada
a sua hora.
Hora de levantar âncoras, amigo!
Como um navio,
circunscrito,
ancorado no porto
haveria de partir um dia.
Você parte agora
Silencioso,
intransponível em sucesso
rumo à sublime etapa da sabedoria.
Não nos sobrou a coragem
do abanar dos lenços
do hastear das mãos.
Estamos fatalmente estarrecidos,
estagnados,
inconsolados.
Nossos corações estão em choque,
os olhos úmidos,
Perecíveis.
Mais um barco que parte em noite fria
le eva alguém que a gente ama.
O poeta fica mudo,
fica só,
sem a poesia.
Sua partida é apenas um detalhe,
rara espécime...
Mas sua obra continuará incólume.
Oh! eterno artista,
siga a estrada
e seus desígnios.
Leva contigo seus cristais
e o sabor das coisas vivas.
Leva seu sangue pioneiro,
aonde quer que esteja agora,
terás o HUMOR como companheiro.
Leva aos céus tua sinceridade
e o alicerce das grandes atrizes.
Aqui, choraremos de saudades,
e viveremos com as cicatrizes.
Wildon (17/06/2006)
Já estava escrito
em verso e prosa,
que era chegada
a sua hora.
Hora de levantar âncoras, amigo!
Como um navio,
circunscrito,
ancorado no porto
haveria de partir um dia.
Você parte agora
Silencioso,
intransponível em sucesso
rumo à sublime etapa da sabedoria.
Não nos sobrou a coragem
do abanar dos lenços
do hastear das mãos.
Estamos fatalmente estarrecidos,
estagnados,
inconsolados.
Nossos corações estão em choque,
os olhos úmidos,
Perecíveis.
Mais um barco que parte em noite fria
le eva alguém que a gente ama.
O poeta fica mudo,
fica só,
sem a poesia.
Sua partida é apenas um detalhe,
rara espécime...
Mas sua obra continuará incólume.
Oh! eterno artista,
siga a estrada
e seus desígnios.
Leva contigo seus cristais
e o sabor das coisas vivas.
Leva seu sangue pioneiro,
aonde quer que esteja agora,
terás o HUMOR como companheiro.
Leva aos céus tua sinceridade
e o alicerce das grandes atrizes.
Aqui, choraremos de saudades,
e viveremos com as cicatrizes.
Wildon (17/06/2006)