O MINEIRO
(Sócrates Di Lima)
S em mesmo conhecê-lo
E sem mesmo ver os seus olhos.,
B om seria, conhecer o seu coraçao.,
A ssim, conheceria a alma do poeta,
S eu jeito de ser, como me tem pintado, em
T ela imaginária, por sua filha querida.
I ntrometido eu, metido a poeta, tentando
A dvinhar, quem foi seu Sebastião.
O pai de dona Basilissa.
I nda que eu escreva mil palavras,
N ão estaria descrevendo o que realmente foi,
O ser pai, descrito nas conversas espontaneas.
C om lembranças de fatos bem vividos,
E saudosamente descritos, com alegria,
N itidamente imaginárias que o tempo esconde,
C om o silencio da morte, que já não importa. O
I mportante é que existiu nas Minas Gerais,
O marido de Dona Angela, um jornalista em potencial.
P oderia até ter sido das letras um profissional,
E mostrar suas obras a quem é racional, contudo,
R estam ainda, possibilidades
E trazer a público as escritas ocultas,
I mortalizar as histórias não publicadas, e,
R econhecer nas memórias, o artista, escondido nas
A rtes da escrita e da profissão do Mineiro Sebastião.
(Homenagem a um hoomem que conheci apenas pelas suas memórias descritas em conversas escritas pela filha querida.