PENETRA

Chegou de mansinho, sem pedir licença

Querendo me mostrar tudo o que pensa

Sem muita cerimônia, estendeu-me a mão

Ganhou um espaço especial em meu coração

Seu jeito malandro e meio maluco de ser

Anunciou nova luz que ilumina o alvorecer

Como uma droga, facilmente fiquei viciada

Em sua alegria contagiante e até escrachada

Conseguiu uma proeza em romper o bloqueio

Dono de si, insistente, não fez nenhum rodeio

Acabei me rendendo, então, baixando a guarda

E no meu peito encontrou, enfim, nova morada

Mesmo advertido, se disse muito consciente

De que arcaria com quaisquer conseqüências

Agora posso dizer–lhe que me faz ser contente

Por sua presença... Essa é a minha eloqüência!

*** Homenagem a um grande amigo que se fez AMIGO por me vencer pelo cansaço!!! Um grande beijo, Mateus!

Patrícia Rech
Enviado por Patrícia Rech em 16/08/2009
Código do texto: T1757273
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.