PENETRA
Chegou de mansinho, sem pedir licença
Querendo me mostrar tudo o que pensa
Sem muita cerimônia, estendeu-me a mão
Ganhou um espaço especial em meu coração
Seu jeito malandro e meio maluco de ser
Anunciou nova luz que ilumina o alvorecer
Como uma droga, facilmente fiquei viciada
Em sua alegria contagiante e até escrachada
Conseguiu uma proeza em romper o bloqueio
Dono de si, insistente, não fez nenhum rodeio
Acabei me rendendo, então, baixando a guarda
E no meu peito encontrou, enfim, nova morada
Mesmo advertido, se disse muito consciente
De que arcaria com quaisquer conseqüências
Agora posso dizer–lhe que me faz ser contente
Por sua presença... Essa é a minha eloqüência!
*** Homenagem a um grande amigo que se fez AMIGO por me vencer pelo cansaço!!! Um grande beijo, Mateus!