NATAL - FILHA DO SOL
De onde te vejo,
Te contemplo inteira,
Invariavelmente bela,
A revelar segredos
E encantar Tristãos.
Berço cascudiano...
Canguleira nata...
Largo de invasões e intentonas...
Desnuda, te vestes de rara beleza,
Festejando o nascimento teu
E do Menino Deus.
Potiguares e gentios de outras paragens,
Se fizeram filhos teu.
Às margens do rio Grande,
Estendestes teu delgado corpo,
Sobre a neve areia de tuas dunas.
Sob a bruma leve de tuas manhãs
E o vento brando a balançar
Teus arvoredos, assim te vejo,...
Assim te devoto,...
Ó minha menina senhora...
NATAL!