POETA NÃO MORRE

Poeta não o morre ele ofusca
Os Deuses adormecem com seus versos.
Cantorias e prosas ao som do clarim.
Com arama das rosas, flores silvestres. Tulipas
Hortência angélica e alecrim.
Seu nome é aclamado. Em bares. E bosques.
Nos becos nos guetos. Nas  grandes metropeles
Na sociedade, salões e jardins.
Seu corpo não tem sangue. Só inspiração
Sua alma baila. no céu de emoções.
Suas amadas amantes. São seus poemas.
Transformadas em canções
Que vem. Do além. Com essência cristalina
Que invade sua alma com força divina
Que fala do amor. Do céu, das estrelas.
Dos lírios dos campos da mãe natureza.
Pra viver outra vida. No mundo fértil
Escutando as trombetas no azul anil
Poeta não o morre emudece
E aqui na terra ninguém esquece
De Babalaô, Nelson cavaquinho
Noel e Cartola. Jacó do bandolim. Dunga e senhor
Anísio Felix, Edson Conceição. E Muitos outros. Que vagam por ai

 
Sgil
Enviado por Sgil em 18/07/2009
Reeditado em 18/10/2016
Código do texto: T1705767
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