Á poetisa Helena Barbosa (Lenya Terra - Brasil)

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Minha sentida homenagem aquela que nos legou belíssimos poemas e os dizia com tanto sentimento.

A minha saudade Helena Barbosa

Sobe o anjo

Ás mãos do Senhor.

O Céu fica mais rico,

a terra bem mais pobre,

bem triste e pequena.

Porque nos deixaste… Helena?

Porque te choro querida?

Ao etéreo onde subiste;

Lembra…

O que em meus olhos viste;

Nossos poemas foram vida,

de uma beleza serena.

Porque nos deixaste… Helena?

Choro o teu cantar.

Teus poemas ao amor;

Esse azul de encantar.

Esse perfume de flor;

A beleza de um poema.

Porque nos deixaste… Helena?

Moravas em meu coração,

recanto pleno de beleza;

Tua luz doce clarão,

de amizade e nobreza.

Nossas lágrimas, dilema;

Porque te perdemos… Helena?

O teu e nosso SENHOR,

na SUA sabedoria,

viu teus cânticos de amor;

Esse amor que ELE queria.

Amor… verdade suprema

e nós te perdemos… Helena!

As lágrimas são caminho

e a nossa oração…

Fizeste em nós o carinho;

És a nossa devoção.

Helena tão pura e sã;

Te perdemos… doce irmã!

A minha singela homenagem à já saudosa poetisa do nosso querido Brasil, que na língua de Camões escreveu páginas de pura beleza poética; Deu-nos uma lição de vida pautada pelo amor, todos que tiveram a dita de a ler e privar com ela, foi-lhes dada a felicidade de ser o alvo dos seus belíssimos poemas.

Helena Barbosa, mulher, mãe e poetisa de palavras por vezes violentas, por vezes suaves, mas sempre expressando ensinamentos que nos faziam ver na vida uma réstia de esperança em todos os seus desacatos.

Tive a dita de um dia a poder abraçar e entender as suas palavras de esperança; A partir desse dia voltei a sorrir, só por isso te considero minha irmã, a que nunca tive infelizmente, para me ajudar na minha pretensa desdita.

Seus poemas e voz serão para nós um lenitivo da saudade, que indubitavelmente nos vai atingir pela ausência, que Deus nos forçou a aceitar, embora saiba que a nossa dor é fruto do muito amor que ela nos legou. Ajuda-a e ajuda-nos, meu DEUS.

Lisboa, 16 de Julho de 2009

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 17/07/2009
Reeditado em 17/07/2009
Código do texto: T1704820