MAMÃ... MAMÃE... MÃE...
Mãe, sua missão é nobre. Aloja a semente que logo será fecundada. Seu corpo será o veículo de outro corpo, por isso, a transformação se faz necessária. Os seios carregados de alimento se prepararão para fornecer o primeiro cardápio. Alegrar-se-á com os primeiros chutes, com as viradas de posições, e conversará como se o ‘’novo ser’’ pudesse responder.
Mãe, hoje você já não é mais ímpar, estou contigo, ansioso para ver seu rosto, ansioso para ser beijado, acariciado, contemplado como o mais bonito, o mais forte, o mais mais, e enfim o mais amado.
E, neste bagunçado abrigo, aos poucos vai ganhando forma. À medida que cresço, vou aumentando a sua ansiedade em querer realizar todos os meus desejos. Logo, serei apresentado ao mundo como o tesouro mais precioso, e serei comparado a você. E assim, unidos a um cordão, encarregado de fornecer o alimento para o meu desenvolvimento, serei remetido ao mundo externo, e serei protegido e defendido como uma joia de valor inestimável.
Mãe, nove meses, as primeiras contrações, a dor que será sanada mediante o choro da minha vinda, e a euforia manifestada na alegria da realização do sonho mais importante.
Bem, uma nova etapa nos espera, estou aliviado, pois sei que posso contar com o seu carinho. Aliás, seu carinho traz a proteção que me conforta nos momentos mais difíceis. Sua alegria de ser mãe nos contagia com a alegria de sermos filhos, carentes de seu afeto, por termos aprendido o motivo de tanto amor. Por isso e por tantos outros motivos, PARABÉNS!!!
Homenagem ao dia das mães
Betim, 14 de maio de 2006.