Nas Asas de Somavilla

Tijucas, SC, 21 de junho de 2009 – ás 22h e 36m

Um precioso tempo que não volta, e nada haverá fim, no corredor soam nossas vozes, na escuridão assemelha um conforto, uma chance de tudo ficar bem... durante toda a noite, guardado nos raios do dia, ele vai estar lá com seu sorriso forte, ele vai estar lá com sua calma e falta de sorte,... Sim, ele vai estar.

É o suficiente o silêncio nos teus olhos, decifra gigante toda fumaça que contorna, me fala o bastante a singela sinfonia que o orna... E de tudo ele guarda, aguarda,com meio Marte em guarda no abraço de vários braços que não tarda.

Por que não ser, se a solidão vai junto?

Por que não ser, se sóbrio é só espírito?

Por que não ser, se a aura comporta toda essa luz?

Por que não ser, se as folhas vão falar sozinhas?

Por que não ser, se este sorriso em círculos chega tão longe?

Por que não ser, se a idéia é templo de perdição e bondade?

Porque ele é, e simplesmente pra também saudade.

Aos perdidos não escreva, aos candidatos não eleja, saboreia com o mundo o banquete das tuas asas velozes, amar tudo por pedaço. O réu corpo e carinho pelas partes de outro corpo, outro pedaço. Tanta crença, sortudo conceito, argumentos e pó e aço... Me permita só mais um pedaço.

Sussurro sinistro que não lhe conhece, fruta clandestino o destino, ilumina de escuridão este menino.

What a hell? Vem fazer pirofagia nos andares, porque nem em 80 anos, os anos 80 flamejam de ti, nem por todfas as Sallys alguém apaga esta alma Flashback.. Então go, come back, turn around to be happy!

Em todas as línguas campos e cores, nos mais variados acatos, perdas gritos e dores, és tu Somavilla, ser pra não decifrar, mas seguir, sentir, morrer e viver de loucuras e amores.

Douglas Tedesco