Hoje é o aniversário do Estado do Acre
O Acre, uma das 27 unidades federativas do Brasil, hoje está em festa.
Até o início do século XX o Acre pertencia à Bolívia. Porém, desde o princípio do século XIX, grande parte de sua população era de brasileiros que exploravam seringais e que, na prática, acabaram criando um território independente.
Em 1899, os bolivianos tentaram assegurar o controle da área, mas os brasileiros se revoltaram e houve confrontos fronteiriços, gerando o episódio que ficou conhecido como a Questão do Acre ou Revolução Acriana.
Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, o Brasil recebeu a posse definitiva da região. O Acre foi então integrado ao Brasil como território, Tendo sido unificado em 1920; em 15 de junho de 1962 foi elevado à categoria de Estado.
No entanto, não há pretensão neste artigo de contar a historia do Acre. Outro sim, para comemorar esta data, uma homenagem a Rio Branco, capital do Acre.
Palácio Rio Branco
BENDITA TERRA
Rio Branco é a capital do Acre, bendita terra! Região coberta de verde, com um rio que passa ao meio da cidade e segue seu percurso por entre as matas. A pouca distância da cidade é possível contemplar a beleza de uma floresta encantadora. Matas que se destacam em uma região que pertence a Amazônia, tão viva floresta, dizem ser o coração do mundo.
Sobre as veias desse coração correm rios e surgem cidades. Rio Branco é uma das mais jovens capitais da Amazônia, que nasceu às margens do rio Acre, no pulsar de um coração que estava sendo descoberto, com suas ricas seringueiras, que muito rendeu riquezas para o Brasil e para o mundo.
A cidade tem uma história de lutas e conquistas. Apesar de sua transformação construída no decorrer de pouco mais que um século, Rio Branco não perdeu sua característica marcante que é a beleza natural de suas florestas.
Beleza contemplada através de retratos vivos da criação divina; são admiráveis paisagens: rios, lagos, árvores de destaque, a simplicidade das porteiras de pequenas colocações rurais e o verde campo de algumas fazendas. Um retrato muito simples da região.
Sobre o rio Acre, duas antigas pontes construídas na década de 70, e uma terceira recém construída, somente para pedestres. A paisagem do rio é esplendida, com os poucos e pequenos barcos as suas margens.
Passarela (Joaquim Macedo)
Antigas ruas da cidade foram reformadas, porém sem nenhuma modificação em sua arquitetura de casarões portugueses e libaneses.
A margem do rio se encontra uma grandiosa árvore, chamada de Gameleira, tombada pelo patrimônio histórico do Estado, pois, representa o marco zero de fundação da cidade e testemunha da Revolução Acriana; pois, o Acre lutou para ser brasileiro e isto aconteceu através de uma batalha contra os bolivianos, mas isso é outra história e não há pretensão de descrevê-la neste momento.
A pretensão é destacar características peculiares deste lugar, a exemplo da magnífica imagem da bandeira acriana hasteada no Calçadão, onde fica a Gameleira, erguida em um céu azul com brancas nuvens, retrato de um dia ensolarado.
Margens do rio Acre
A população acriana tem uma herança de miscigenação das raças de negros e índios, como também, há em sua origem os turcos e portugueses, constituindo uma sociedade muito tradicional em sua cultura. O sentimento de ser acriano é um orgulho, principalmente, para aqueles que conhecem a história desta terra.
Entre a população há rostos marcados pelo tempo: simples, humildes e devotos, que contam histórias daquela antiga cidade, terra de seringa e de seringueiros, de lutas e vitórias.
Os parques espalhados em meio à cidade constituem um espaço de encanto pela presença de crianças a brincar em seus embalos de balanço, seus sorrisos demonstram um sentimento de liberdade e alegria.
Portanto, este é um breve relato da cidade, porque para retratar Rio Branco, em sua magia e encanto, seria necessário escrever mais que um livro de suas histórias admiráveis e seus belos lugares, interessantes e agradavelmente apreciáveis, todos possuem o charme rústico de uma pequena, aconchegante, jovem e hospitaleira cidade, dona de um monumento chamado natureza. Bendita terra!
Praça dos Tocos
Obs: meu olhar fotográfico, espero que gostem.
Mira Margarido
O Acre, uma das 27 unidades federativas do Brasil, hoje está em festa.
Até o início do século XX o Acre pertencia à Bolívia. Porém, desde o princípio do século XIX, grande parte de sua população era de brasileiros que exploravam seringais e que, na prática, acabaram criando um território independente.
Em 1899, os bolivianos tentaram assegurar o controle da área, mas os brasileiros se revoltaram e houve confrontos fronteiriços, gerando o episódio que ficou conhecido como a Questão do Acre ou Revolução Acriana.
Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, o Brasil recebeu a posse definitiva da região. O Acre foi então integrado ao Brasil como território, Tendo sido unificado em 1920; em 15 de junho de 1962 foi elevado à categoria de Estado.
No entanto, não há pretensão neste artigo de contar a historia do Acre. Outro sim, para comemorar esta data, uma homenagem a Rio Branco, capital do Acre.
Palácio Rio Branco
BENDITA TERRA
Rio Branco é a capital do Acre, bendita terra! Região coberta de verde, com um rio que passa ao meio da cidade e segue seu percurso por entre as matas. A pouca distância da cidade é possível contemplar a beleza de uma floresta encantadora. Matas que se destacam em uma região que pertence a Amazônia, tão viva floresta, dizem ser o coração do mundo.
Sobre as veias desse coração correm rios e surgem cidades. Rio Branco é uma das mais jovens capitais da Amazônia, que nasceu às margens do rio Acre, no pulsar de um coração que estava sendo descoberto, com suas ricas seringueiras, que muito rendeu riquezas para o Brasil e para o mundo.
A cidade tem uma história de lutas e conquistas. Apesar de sua transformação construída no decorrer de pouco mais que um século, Rio Branco não perdeu sua característica marcante que é a beleza natural de suas florestas.
Beleza contemplada através de retratos vivos da criação divina; são admiráveis paisagens: rios, lagos, árvores de destaque, a simplicidade das porteiras de pequenas colocações rurais e o verde campo de algumas fazendas. Um retrato muito simples da região.
Sobre o rio Acre, duas antigas pontes construídas na década de 70, e uma terceira recém construída, somente para pedestres. A paisagem do rio é esplendida, com os poucos e pequenos barcos as suas margens.
Passarela (Joaquim Macedo)
Antigas ruas da cidade foram reformadas, porém sem nenhuma modificação em sua arquitetura de casarões portugueses e libaneses.
A margem do rio se encontra uma grandiosa árvore, chamada de Gameleira, tombada pelo patrimônio histórico do Estado, pois, representa o marco zero de fundação da cidade e testemunha da Revolução Acriana; pois, o Acre lutou para ser brasileiro e isto aconteceu através de uma batalha contra os bolivianos, mas isso é outra história e não há pretensão de descrevê-la neste momento.
A pretensão é destacar características peculiares deste lugar, a exemplo da magnífica imagem da bandeira acriana hasteada no Calçadão, onde fica a Gameleira, erguida em um céu azul com brancas nuvens, retrato de um dia ensolarado.
Margens do rio Acre
A população acriana tem uma herança de miscigenação das raças de negros e índios, como também, há em sua origem os turcos e portugueses, constituindo uma sociedade muito tradicional em sua cultura. O sentimento de ser acriano é um orgulho, principalmente, para aqueles que conhecem a história desta terra.
Entre a população há rostos marcados pelo tempo: simples, humildes e devotos, que contam histórias daquela antiga cidade, terra de seringa e de seringueiros, de lutas e vitórias.
Os parques espalhados em meio à cidade constituem um espaço de encanto pela presença de crianças a brincar em seus embalos de balanço, seus sorrisos demonstram um sentimento de liberdade e alegria.
Portanto, este é um breve relato da cidade, porque para retratar Rio Branco, em sua magia e encanto, seria necessário escrever mais que um livro de suas histórias admiráveis e seus belos lugares, interessantes e agradavelmente apreciáveis, todos possuem o charme rústico de uma pequena, aconchegante, jovem e hospitaleira cidade, dona de um monumento chamado natureza. Bendita terra!
Praça dos Tocos
Obs: meu olhar fotográfico, espero que gostem.
Mira Margarido